Max proibirá compartilhamento de senhas assim como Netflix e Disney+

A era do compartilhamento de senhas de streaming segue cada vez mais ameaçada: a Max detalhou planos para proibir a divisão da conta com pessoas que não vivem no mesmo domicílio. A medida deve começar a ser aplicada nos próximos meses e pode seguir a mesma estratégia adotada por gigantes do segmento, como Disney+ e Netflix.

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A informação foi revelada pelo diretor financeiro da Warner Bros. Discovery, Gunnar Wiedenfels, durante a conferência de resultados do terceiro trimestre com acionistas. As restrições estão previstas para começar nos próximos meses e devem ser ampliadas entre 2025 e 2026.

Não é a primeira vez que um executivo da empresa menciona a ideia de acabar com as senhas compartilhadas na Max —  o presidente da divisão de streaming global e games,  J.B. Perretter, comentou a intenção de limitar a prática no primeiro semestre — e agora as primeiras informações sobre prazos e funcionamento vieram à tona. 

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Na visão de Wiedenfels, o compartilhamento de senhas seria uma forma de aumentar os preços, já que a empresa teria que pedir para que “membros que não se registraram ou membros em mais de um domicílio pagassem um pouco mais”. O diretor não descartou outro reajuste no valor do serviço, que ganhou 7 milhões de assinantes entre julho e setembro de 2024 e chegou ao total de 110,5 milhões de assinantes em todo o mundo. 

Fim das senhas compartilhadas

A primeira gigante do streaming a fechar o cerco contra a divisão de senhas foi a Netflix: a medida começou a valer em maio de 2023 e exige uma cobrança de R$ 12,90 por mês para cada pessoa que usa a conta fora do endereço principal (assinante extra).

O Disney+ seguiu o mesmo caminho neste ano e vai impedir a divisão de uma conta em domicílios diferentes a partir do dia 12 de novembro. Para isso, a empresa notificou os assinantes com antecedência e informou a decisão — é provável que a Max siga um caminho parecido.

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