Atentado que matou rival do PCC no aeroporto deixou mais dois feridos

São Paulo — O atentado que executou o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach deixou mais duas pessoas feridas na tarde desta sexta-feira (8/11), no Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo apuração do Metrópoles, as vítimas não têm relação com o empresário. Gritzbach estava desembarcando no terminal 2 de Guarulhos quando quatro homens encapuzados desceram de um carro e dispararam tiros de fuzis na direção deles.

A vítima fatal era jurada de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela havia fechado acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), que foi homologada em segredo de Justiça.

Gritzbach estava com a namorada e dois seguranças no momento do ataque.

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Tentativa de assassinato

Esta não é a primeira vez que tentam matar Vinícius. Ele foi alvo de um atentado enquanto passava o Natal, no último ano, em família. Ele estava na sacada de seu apartamento no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste, quando um disparo de arma de fogo foi feito em direção ao local.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro de 2022.

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