Sucessão no Senado: Eliziane deixa disputa e PSD vai apoiar Alcolumbre

O Partido Social Democrático (PSD) decidiu, nesta terça-feira (12/11), apoiar o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado nas eleição de fevereiro de 2025. O congressista é apoiado pelo atual presidente da Casa e membro do PSD, Rodrigo Pacheco (MG).

A decisão foi tomada durante a reunião da bancada, que é a maior do Senado, com 15 senadores. Com o acordo para apoiar Alcolumbre, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que era pré-candidata pelo partido, deixa a disputa.

Na semana passada, Pacheco já havia repetido que “seu candidato” era Alcolumbre. “A minha posição é clara, já conhecida, de apoio ao ex-presidente Davi Alcolumbre. Eu tenho uma preferência pessoal como senador com Minas Gerais, até como presidente do Senado, de apoio ao ex-presidente Davi”, disse o senador a jornalistas.

O amapaense apadrinhou Pacheco para o comando da Casa em 2021 quando não pôde concorrer à reeleição.

Alcolumbre é franco favorito para suceder o presidente do Senado na eleição de fevereiro de 2025. O senador já conta com o apoio de União Brasil, Republicanos, PP, PSB, PDT e PL, PT e agora ganha o apoio do PSD. Juntas, as siglas somam mais de 60 senadores. Para ser eleito, ele precisa de ao menos 41 senadores, porém a eleição é secreta e podem haver traições.

O Republicanos ainda não oficializou a decisão, mas, em entrevista ao Metrópoles em agosto, o líder do partido no Senado, Mecias de Jesus (RR), confirmou que a sigla daria apoio à eleição de Alcolumbre.

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