Autor de explosões em Brasília foi processado por festas na pandemia e violência domestica

O autor das explosões em Brasília, Francisco Wanderley Luiz, na noite desta quarta-feira (13) já respondeu a diversos processos na Justiça.

Os mais recentes são infrações de medida sanitária, perturbação do trabalho ou do sossego alheios e crimes contra o meio ambiente e o patrimônio genético entre 2020 e 2023.

Autor de explosões em Brasília

Francisco Wanderley Luiz morava em Brasília há quatro meses, segundo amigos – Foto: Redes sociais/ Reprodução/ ND

Segundo o R7, ele também já foi fichado por violência doméstica na delegacia da Polícia Civil de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, em 2013. Ele era apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi candidato a vereador na cidade catarinense pelo PL em 2020.

Em 11 de julho de 2021, ele foi denunciado por descumprir medidas sanitárias contra a Covid-19. Segundo o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), ele promoveu uma festa com aglomeração de pessoas sem máscaras em um estabelecimento comercial em meio à pandemia.

Na época, teria ocorrido um princípio de tumulto na saída, e foi necessário o uso de spray de pimenta por parte dos policiais.

Quem é Francisco Wanderley Luiz, autor das explosões em Brasília?

Francisco era chaveiro e morou na cidade de Rio do Sul, enquanto era casado. Em 2020, foi candidato a vereador na cidade pelo PL (Partido Liberal), com o nome Tiü França, mas recebeu apenas 98 votos e não se elegeu.

O deputado federal, Jorge Goetten (Republicanos/ SC), disse que conhecia Francisco desde a juventude e que ele estaria passando por “sérios problemas mentais” desde que se separou da esposa, há quatro meses. Neste meio tempo, o catarinense autor das explosões em Brasília se mudou para Ceilândia, cidade satélite da capital federal.

Autor de explosões em Brasília

Autor das explosões em Brasília foi candidato a vereador em 2020 – Foto: Redes sociais/ Reprodução/ ND

Goetten informou que desde que Francisco se mudou para Brasília, havia visitado o gabinete algumas vezes. No dia dos atentados, à tarde, Francisco teria circulado pela Câmara dos Deputados, mas não encontrou com o parlamentar catarinense.

Vale lembrar que o ataque ocorreu quase dois anos após um atentado a bomba no Aeroporto de Brasília e dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Explosões em Brasília

Ao fundo, o corpo de um homem é visto perto do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) – Foto: ESTADÃO CONTEÚDO/ND

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