Casal de noivos afirma ter sofrido golpe na própria festa de casamento

São Paulo — Uma festa de casamento foi interrompida na noite do último sábado (16/11), após convidados reclamarem das condições inadequadas do buffet contratado pelo noivos, localizado na Rua Paulina, no bairro Água Rasa, na zona leste de São Paulo.

Um vídeo obtido pelo Metrópoles mostra a situação que a cozinha do evento se encontrava, com alimentos jogados nas bancadas e na pia e até barata no chão.

Veja:

 

Além das condições de higiene, os convidados também reclamaram do calor excessivo dentro do local e que um dos aparelhos de ar-condicionado não estaria funcionando.

Em um segundo vídeo, o noivo conta que contratou o salão, que passava por uma reforma, há mais de um ano e meio, sob a promessa de que “as coisas iriam mudar”.

Ele afirma que a empresa garantiu que o salão suportaria a quantidade de convidados, estimada em 250 pessoas.

Segundo o noivo, o estranhamento começou quando passaram 40 minutos de festa e os convidados não haviam se alimentado ainda. Nesse momento ele começou a “rodar o salão” e percebeu que também não estavam servindo bebidas, incluindo as cervejas que ele mesmo comprou por R$ 600 a mais no valor do contrato.

“Não é que estava quente. Não é que tinha pouco. Não tinha cerveja nenhuma”, contou.

O homem revela que procurou a gerente da empresa presente no local buscando esclarecimentos. Porém, ouviu dela que a dona do salão não se encontrava no local e que o problema não tinha previsão para ser solucionado.

Entretanto, de acordo com a família, foi descoberto que a funcionária, na verdade, era a dona do local e que estava ali o tempo todo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a proprietária do salão não estava presente no momento da ocorrência. Ainda de acordo com a pasta, os noivos contrataram o local por R$ 18.000. O homem diz que considera um prejuízo todo o dinheiro gasto.

A noiva está grávida e ficou muito abalada com toda a situação, relatou a mãe da mulher ao Metrópoles.

Os funcionários contratados pela gestão do salão também alegaram sofrer com condições inadequadas. Eles contaram que não foram pagos pelo trabalho e que não se alimentaram. Além disso, afirmaram que era a primeira vez que trabalhavam para empresa, mas que também seria a última.

O caso foi registrado como estelionato e será investigado pelo 42° DP.

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