A Corregedoria da Polícia Civil do Rio de Janeiro suspeita que a máquina de fabricação de cigarros que desapareceu da Cidade da Polícia tenha sido devolvida, mediante pagamento de propina, para o grupo do bicheiro Adilson Coutinho Oliveira Filho, o Adilsinho.
O equipamento foi apreendido em julho de 2022 em uma fábrica ilegal de cigarros, em Duque de Caxias, cidade na Baixa Fluminense onde o grupo de Adilsinho atua. A máquina, que pesa cinco toneladas, tem seis metros e consegue produzir 2,5 mil cigarros por minuto, estava guardada no depósito de bens apreendidos da Delegacia de Cargas, de onde desapareceu.
Como a coluna mostrou nesta sexta-feira (22/3), pelo menos dois policiais são alvos da investigação da Corregedoria da Polícia Civil.
A máquina desapareceu em fevereiro de 2023 da Cidade da Polícia. A corporação disse à imprensa só ter percebido o sumiço quatro meses depois, e somente cinco meses após descobrir o desaparecimento foi aberta uma investigação. O caso foi revelado pelos jornalistas Adriana Cruz, Leslie Leitão e Gabriela Moreira.
