“Preocupação com segurança aumentou”, diz Barroso ao citar “atentados”

O presidente do Superior Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso, afirmou, nesta quinta-feira (21/11), que a preocupação com a segurança pessoal aumentou, com a divulgação dos atentados que teriam sido planejados contra o presidente Luís Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, também do STF. “Eu não sei dizer detalhes sobre a minha segurança”, disse Barroso. “Tenho uma pessoa que cuida disso para mim e eu entrego a ele e a Deus, mas evidentemente aumentou o nível de preocupação.”

“Nós tivemos um episódio lamentável de um homem-bomba que poderia ter entrado no Supremo, como entrou na Câmara. E, agora, uma informação que ainda está sendo apurada, mas parece que com algum grau de procedência de que houve um plano efetivamente para assassinar ministros do Supremo”, acrescentou o presidente do STF. “Sim, nós estamos preocupados.”.

As afirmações de Barroso foram feitas em um evento realizado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O ministro observou que está apreensivo porque o “Brasil não era assim”. “O que aconteceu para a gente ter esse tipo de atitude, de pessoas pensando em assassinar agentes públicos, de homem-bomba? Onde foi que nós perdemos a nossa alma afetuosa, alegre e irreverente para essa nova modalidade raivosa, agressiva, perigosa?”, questionou. “Nós precisamos botar esse gênio de volta na garrafa.”

Sobre o plano em si, Barroso disse que só “julga na hora que tem de julgar” “Então, neste momento, ainda não cabe opinar. Nem se concluiu a investigação”, disse. “Vamos esperar os elementos.”

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