Silas Malafaia e aliados de Bolsonaro evitam atos de rua após indiciamento

Brasília – Após o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Polícia Federal (PF), Silas Malafaia e outros aliados próximos decidiram evitar novas manifestações de rua.

A mudança ocorre enquanto a investigação avança, e Bolsonaro enfrenta acusações relacionadas à tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A decisão reflete o momento delicado enfrentado pelo ex-presidente e seus apoiadores. Nos bastidores, líderes bolsonaristas consideram que mobilizações nas ruas poderiam intensificar a pressão sobre o grupo e atrair ainda mais atenção das autoridades, comprometendo a defesa do ex-presidente.

Estratégia cautelosa dos aliados

Segundo fontes próximas a Bolsonaro, a orientação atual é manter um perfil discreto, evitando qualquer atitude que possa ser interpretada como tentativa de desestabilizar o governo ou pressionar o Judiciário. A mudança na estratégia também reflete o enfraquecimento da base de apoio desde os ataques de 8 de janeiro.

Embora alguns grupos ainda defendam manifestações, líderes mais influentes no bolsonarismo têm reforçado que o momento exige prudência. Eles avaliam que a participação em atos poderia comprometer a imagem do ex-presidente e dificultar eventuais negociações judiciais.

Avanço das investigações

O indiciamento de Bolsonaro, realizado pela PF na última quinta-feira, inclui acusações de graves crimes que, segundo os investigadores, foram planejados e executados por núcleos ligados ao ex-presidente. O caso está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá os próximos passos.

Além disso, as investigações continuam a identificar e responsabilizar financiadores e organizadores dos atos golpistas de 8 de janeiro, o que tem gerado preocupação entre os aliados do ex-presidente. A movimentação mais discreta reflete a tentativa de evitar novos desdobramentos negativos para o grupo.

Impacto no bolsonarismo

O momento é visto como um dos mais desafiadores para Bolsonaro e seu movimento político. Desde que perdeu a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente tem enfrentado acusações de diversas naturezas, além de processos judiciais que o tornaram inelegível até 2030.

Com o indiciamento pela PF, o desgaste político se aprofunda. Aliados mais moderados têm defendido a necessidade de concentrar esforços na construção de uma defesa robusta e na preservação de lideranças regionais.

Entenda, saiba mais e tire suas dúvidas

Por que Bolsonaro foi indiciado?
Ele é acusado de crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa, investigados pela PF e STF.

Por que os aliados decidiram evitar manifestações?
A estratégia busca evitar maior pressão judicial e política sobre o grupo, mantendo um perfil discreto.

As investigações podem avançar contra outros aliados?
Sim, as apurações continuam identificando possíveis financiadores e organizadores dos atos de 8 de janeiro.

Bolsonaro ainda pode mobilizar suas bases?
Apesar de enfraquecido, ele mantém apoio de grupos fieis, mas a capacidade de mobilização tem diminuído.

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