Caso Marielle: Rivaldo Barbosa virou chefe da PCRJ na véspera do crime

O ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) Rivaldo Barbosa, preso na manhã deste domingo (24/3) suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, assumiu a chefia da corporação em 13 de março de 2018, véspera das execuções.

A suspeita é que Rivaldo Barbosa teria combinado com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), antes do crime, e que garantiria a impunidade.

Além do delegado, a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam Domingos Brazão e o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ).

Veja os presos na operação deste domingo (24/3):


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Prisões

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro.

A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Conforme prevê o artigo 797 do Código Penal, “os mandados de natureza criminal podem ser cumpridos em qualquer horário, inclusive aos domingos e dias feriados”.

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