Políticos repercutem prisões de suspeitos de mandar matar Marielle

Depois que a Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã deste domingo (24/3), três suspeitos de mandar matar Marielle Franco, políticos se manifestaram em publicações sobre as prisões nas redes sociais.

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, escreveu no X, antigo Twitter, que esperava por esse dia desde o dia do crime.

“Há seis anos esperamos por esse dia. Foram presos hoje os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco. Um crime bárbaro, que escancarou a violência política contra uma mulher que lutava bravamente pelas comunidades do Rio de Janeiro”, manifestou-se.

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, também se manifestou neste domingo sobre as prisões.

“Prisão dos suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle é um marco na luta contra a violência política e de gênero. Que sejam denunciados e julgados todos os envolvidos no crime, que também vitimou o Anderson. Trabalho sério da Polícia Federal, em sintonia com o Ministério Público e o STF, foi fundamental para que o país e o mundo conhecessem a verdade, por tanto tempo ocultada”, escreveu.

Caso Marielle Franco

Em 14 de março de 2018, Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados a tiros quando o carro em que estavam passava pelo Estácio, bairro na região central do Rio.

O crime, segundo as investigações, foi motivado pela divergência quanto à destinação de ocupação de terrenos na Zona Oeste do Rio.

A Operação Murder Inc. deflagrada nesta manhã, apura os homicídios da vereadora e do motorista e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

Veja os presos na operação deste domingo (24/3):


0

Operação

Além dos três mandados de prisão preventiva, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro.

A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.