Bolsonaro teria usado viagem aos EUA como parte de estratégia golpista, aponta relatório

Brasília – A Polícia Federal (PF) identificou elementos que apontam para a viagem de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos como parte de uma estratégia de resistência ao resultado das eleições de 2022, que culminaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Os detalhes foram destacados em relatório entregue à Justiça Federal, segundo apuração recente.

O relatório da PF sugere que a viagem, feita logo após o segundo turno das eleições, foi planejada com a intenção de organizar uma rede de apoio internacional e criar uma narrativa contra o governo eleito. Essa articulação incluía o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que também é investigado em outras ações envolvendo golpismo.

Encontros estratégicos e articulações

Durante o período nos EUA, Bolsonaro participou de eventos com apoiadores e figuras políticas. Esses encontros teriam servido para fomentar teorias de fraude eleitoral e buscar apoio para resistir ao novo governo. Investigadores da PF destacaram ainda que contatos realizados na ocasião apontavam para a intenção de prolongar ações de desestabilização.

Uso de redes e desinformação

Segundo o relatório, grupos de apoiadores bolsonaristas se utilizaram de redes sociais e outros meios digitais para amplificar mensagens contrárias à posse de Lula. A base dessas ações incluía a criação de narrativas falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro.

Investigações em curso

A Polícia Federal segue investigando o papel de outros envolvidos na articulação. Além de Mauro Cid, outros ex-auxiliares próximos a Bolsonaro também estão sob análise. A apuração busca identificar como a viagem aos EUA pode ter sido financiada e se há conexões com movimentos de extrema direita internacionais.

Entenda, saiba mais: perguntas e respostas sobre a investigação

O que a PF investiga exatamente?
A Polícia Federal apura se a viagem aos EUA foi usada para articular apoio internacional contra o governo eleito no Brasil.

Quais as consequências legais para Bolsonaro?
O ex-presidente pode enfrentar novas acusações se for comprovado que sua viagem foi parte de uma estratégia golpista.

Há outros envolvidos?
Sim, ex-auxiliares de Bolsonaro e grupos ligados ao ex-presidente estão sendo investigados.


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