Com medo de ser preso, Bolsonaro volta a negar golpe de estado e ataca Lula

Brasília – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu nesta segunda-feira (25) que pode ser preso a qualquer momento. A declaração aconteceu durante uma entrevista no Aeroporto Internacional de Brasília, quatro dias após seu indiciamento pela Polícia Federal (PF). “Eu posso ser preso agora, ao sair daqui [do aeroporto]”, afirmou Bolsonaro.

A PF indiciou Bolsonaro pelos crimes de tentativa de abolição do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. O inquérito também apontou a participação de outras 36 pessoas.


Defesa e acusações de perseguição política

Bolsonaro negou envolvimento em qualquer plano golpista e atribuiu o indiciamento a motivações políticas. “Nunca debati golpe com ninguém. Se alguém viesse falar de golpe comigo, eu perguntaria: ‘E o day after? Como a gente fica perante o mundo?’”, disse o ex-presidente. Ele também ressaltou que sempre agiu dentro da legalidade: “Jamais faria algo fora das quatro linhas da Constituição”.

A PF incluiu no relatório acusações de conspiração e organização criminosa, citando evidências que teriam sido analisadas ao longo da investigação.


Outras pessoas envolvidas

O inquérito abrangeu a participação de 36 aliados e apoiadores do ex-presidente. A PF acredita que esses envolvidos contribuíram para ações que buscavam enfraquecer o sistema democrático.

O caso segue para análise do Ministério Público Federal, que decidirá os próximos passos no processo.


Entenda, saiba mais e tire suas dúvidas

Quais são as acusações contra Bolsonaro?

Ele foi indiciado por crimes de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição do Estado democrático de direito.

O que Bolsonaro declarou sobre o indiciamento?

Ele negou participação em planos golpistas e disse que o processo tem motivação política.

Quem mais foi indiciado no inquérito?

Além de Bolsonaro, outras 36 pessoas foram acusadas de participar das ações investigadas pela Polícia Federal.

Quais serão os próximos passos?

O Ministério Público Federal analisará o caso para decidir se oferece denúncia à Justiça.


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