Polícia pede prisão preventiva de homem que tentou sequestrar criança

São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo vai pedir a prisão preventiva do homem, de 29 anos, suspeito de tentar sequestrar uma criança de três anos na última quarta-feira (20/11), na Avenida Nossa Senhora do Ó, zona norte de São Paulo.

Ele está preso temporariamente desde a última sexta-feira (22/11). Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as autoridades querem que o suspeito continue preso por mais tempo e, por isso, encaminham o pedido de prisão preventiva.

Questionado sobre o recebimento da solicitação da polícia, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) afirmou que pedidos de prisão tramitam sob segredo de justiça e, por isso, não comentará a informação.

Abordagem em plena luz do dia

Uma câmera de segurança flagrou o crime, na Avenida Nossa Senhora do Ó. Pelas imagens, é possível ver que a mulher, que seria uma babá, está caminhando de mãos dadas com o menino pela calçada, quando o suspeito começa a segui-los. Ele estica a mão para a criança, que se afasta, assustada.

 

A babá, então, pega o garotinho no colo e volta a caminhar na direção oposta, e novamente é seguida pelo homem. Nesse momento, o suspeito puxa a mulher pelos cabelos e a joga em um gramado, junto com a criança.

Em seguida, ele dá um chute na mulher e pega o menino. Com a criança no colo, o suspeito caminha em direção à avenida, quando surge o amigo dele e impede a ação. A babá consegue recuperar o garoto, que está visivelmente chorando.

Familiares do menino — e a babá — compareceram à delegacia para fazer o reconhecimento do suspeito. A Polícia Civil não descarta a hipótese de ter sido uma ação isolada. “As diligências prosseguem”, informou a SSP.

Passou noite em rave

O amigo do suspeito, que impediu o sequestro da criança, afirmou à polícia que os dois passaram a noite em uma rave. Ele também não soube dizer o motivo do crime, segundo o delegado da Polícia Civil que investiga o caso.

“Esse rapaz colaborou bastante. Eles estavam juntos, saíram de uma balada rave, [ficaram] a noite inteira, saíram pela manhã. Ele evitou o crime maior. A Polícia Civil o trata como testemunha”, revelou o delegado Luiz Eduardo, do 40º DP (Vila Santa Maria).

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