Saiba qual delegado assumirá divisão antiextremismo violento da PCDF

O delegado Fabrício Augusto Machado Borges Paiva (foto em destaque) foi escolhido para assumir a recém-anunciada Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Além da DPCev, a corporação criou uma Seção de Inteligência de Atos Violentos (Siav), que ficará subordinada à Divisão de Inteligência Policial (Dipo). As três atuarão em conjunto no combate a crimes de extremismo violento na capital do país.

A nomeação de Fabrício Paiva, anteriormente titular da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (27/11).

À frente da 31ª DP, Paiva comandou as investigações que levaram à prisão do estuprador Marinésio dos Santos Olinto, em 2019, acusado de violentar sexualmente e matar a servidora do Ministério da Educação (MEC) Letícia Curado Sousa e a atendente Genir Pereira de Sousa.

Marinésio também foi apontado como autor em outros 17 casos de crimes contra mulheres no Distrito Federal, entre estupros e abusos sexuais.

Em janeiro último, Fabrício atuou na prisão de Lucimaria de Sousa Barbosa e do namorado dela, Wildemar de Carvalho Silva, acusados de matarem o bebê Henry Wildemar de Carvalho Silva, 1 ano, em Planaltina (DF).

Mais recentemente, Fabrício também estava à frente da operação que prendeu 14 integrantes da Gangue da Favela, quadrilha que atuava havia anos na região de Arapoanga.

O delegado assumiu a chefia da 31ª DP em 2019. Anteriormente, ele atuou na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) 2 e na 32ª DP (Samambaia Sul).

Agora, a nova função do policial civil será na chefia da DPCev, no exercício de atividades de inteligência policial. A equipe da divisão também contará com servidores da PCDF que atuam no combate ao crime organizado.

O decreto que criou a DPCev foi publicado em edição extra do DODF, na última quinta-feira (21/11). A medida se deu após os atentados cometidos por Francisco Wanderley Luiz, 59, que morreu após detonar explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e dentro do próprio carro, próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em 13 de novembro.

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