Socialite está com contas zeradas e soma dívidas; ex é procurado

Em 1994, o patrimônio herdado pela socialite carioca Regina Lemos Gonçalves esteve avaliado em US$ 500 milhões, o equivalente a R$ 2,9 bilhões em cotação atual. Passados 30 anos, a herdeira da empresa de baralhos Copag vive em uma situação complicada, com todas as contas bancárias zeradas, além de dívidas nos imóveis em que é proprietária.

Nessa terça-feira (26/11), a 12ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, fixada em Copacabana, e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram a “Operação Damas de Ouro”, que teve como alvo prender José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista de Regina. Considerado foragido, ele é acusado de tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto.

Em entrevista à coluna Claudia Meireles, o delegado-titular da 12ª DP do Rio de Janeiro, Ângelo Lages, contou que extratos das contas bancárias da socialite foram apresentados durante a investigação. “O fato é que ela está sem dinheiro, sem valores em espécie. As contadas bancárias foram zeradas”, relata Lages.

Foto colorida de mulher com chapéu, óculos-escuros e terno - Metrópoles
A socialite carioca Regina Lemos Gonçalves

O delegado salienta quanto a Regina Lemos ser dona de propriedades, porém os imóveis somam dívidas de IPTU e de condomínio, inclusive o que ela mora atualmente.

“Ela ainda tem patrimônio em imóveis, mas todos estão com dívidas ativas, de IPTU. O do [Condomínio] Capuri tem dívidas, o apartamento em que ela vive no Chopin também”, ressalta o delegado.

Com 1 mil metros quadrados, o apartamento de Regina Lemos Gonçalves situado no edifício Chopin, ao lado do hotel Copacabana Palace, está com débitos que ultrapassam R$ 100 mil, conforme frisou o porta-voz da família da socialite, o empresário João Chamarelli, em maio deste ano.

Segundo o delegado-titular da 12ª DP do Rio de Janeiro, a socialite está vivendo com a ajuda do irmão, Benedicto Júlio Lemos. Lages acrescenta ser “muito cedo para entender o tamanho do prejuízo sofrido” por Regina. “Sabemos que são milhões de reais. Será preciso fazer uma contabilidade. De uma vez, ele [José Marcos Chaves Ribeiro] pegou mais de R$ 2 milhões”, enfatiza.

Foto de duas mulheres com óculos chamativos. Ela estão sorridentes - Metrópoles
Regina Lemos Gonçalves e Narcisa Tamborindeguy

Acusação de roubo

Além de propriedades, a fortuna de Regina engloba barcos, prédios comerciais, obras de arte, tapetes persas e joias, sendo que alguns acessórios das grifes Cartier, Bulgari e Van Cleef teriam sido roubados por José Marcos, conforme acusam familiares e amigos da socialite.

“Os cofres arrombados da minha tia levaram mais de R$ 20 milhões em joias. O total de sete cofres”, numerou Álvaro O’hara, sobrinho de Regina, em entrevista anterior à coluna Claudia Meireles. O estilista de 41 anos complementou: “Ele [José Marcos] foi e sumiu não tem nada, nada, nada”.

De acordo com o sobrinho da socialite, José Marcos roubou o patrimônio de Regina ao longo de mais de 10 anos de vínculo. “Tirou dinheiro dela do Banco Safra, do Banco do Brasil. Estamos falando de milhões, milhões”, endossou. Os familiares não sabem estimar em quanto está a fortuna da socialite atualmente.

Foto colorida de pessoas posando para uma fotografia. Eles estão em uma sala com obras de arte - Metrópoles
A socialite rodeada dos amigos no apartamento fixado no Edifício Chopin

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