PF analisa mensagens de autor de atentado ao STF

Brasília – A Polícia Federal (PF) analisa mais de 2 mil mensagens de áudio encontradas no celular de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, autor do atentado com bomba contra o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). O ataque, que também envolveu a explosão de um carro no estacionamento da Câmara dos Deputados, terminou com a morte de Wanderley durante a ação.

As investigações revelaram imagens de Wanderley ao lado de militares e políticos, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Essas informações foram incorporadas ao inquérito que busca entender os detalhes do ataque.

O que as mensagens podem revelar?

Os investigadores analisam se Wanderley agiu sozinho ou contou com a colaboração de terceiros. Além disso, verificam se ele foi instigado por outras pessoas a realizar o atentado. Caso essa hipótese seja confirmada, os possíveis instigadores podem enfrentar processos criminais.

Relacionamentos e fotos com políticos

As imagens encontradas no dispositivo do autor mostram sua proximidade com figuras públicas. Wanderley aparece em registros ao lado de militares e políticos de destaque, como Eduardo Bolsonaro e Deltan Dallagnol. No entanto, ainda não há indícios diretos que liguem essas figuras ao ataque.

Investigação segue em andamento

A análise do conteúdo do celular é uma etapa fundamental para esclarecer a motivação do atentado. A PF busca respostas sobre o planejamento do ataque e as possíveis conexões do autor com grupos organizados ou indivíduos que incentivaram a ação.

Entenda mais: perguntas e respostas

O que aconteceu no atentado ao STF?

Francisco Wanderley Luiz lançou uma bomba no STF e explodiu um carro na Câmara dos Deputados antes de morrer.

Quantas mensagens estão sendo analisadas?

A Polícia Federal investiga mais de 2 mil mensagens de áudio encontradas no celular do autor.

Quem são os políticos citados na investigação?

As imagens no celular incluem o deputado Eduardo Bolsonaro e o ex-deputado Deltan Dallagnol.

Qual o objetivo da investigação?

A PF busca determinar se Wanderley agiu sozinho ou foi instigado por terceiros.

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