Lewandowski demonstra inconformismo ao ser convocado na Câmara

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, demonstrou inconformismo ao ser convocado em audiência na Câmara dos Deputados. O ministro presta esclarecimentos aos deputados nesta terça-feira (3/12).

Lewandowski compareceu à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado acompanhado de secretários do Ministério da Justiça, como André Garcia, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Além dos diretores da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues; e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.

“Eu quero manifestar o meu inconformismo por ter sido convocado. Se eu tivesse sido convidado, eu viria imediatamente”, indicou o ministro da Segurança Pública.

Durante a fala inicial, Lewandowski defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa atualizar o sistema de segurança pública, conhecida como PEC da Segurança Pública. Mais cedo, o ministro esteve no Senado Federal e também defendeu a proposta.

O presidente do colegiado, Alberto Fraga (PL-DF), indicou que a convocação do ministro ocorreu devido ao avanço do decreto de armas, que restringe o acesso ao armamento de fogo no país.

“Isso ocorreu em face da demora, faltou o diálogo com relação ao decreto das armas. Nós, por diversas vezes, estivemos no gabinete de Vossa Excelência e, de lá, saíamos todos com a notícia boa, porque o senhor não imagina a angústia dos CACs do nosso país, estão todos angustiados em perder os seus negócios. E, depois da nossa conversa, a gente saía bem satisfeito, chegava aqui e dava a notícia, mas a coisa não andava. Isso realmente trouxe insatisfação para a Comissão”, afirmou Fraga.

O decreto citado pelo deputado diz a respeito do controle sobre armas de fogo e limita o funcionamento dos clubes de tiro, que poderão funcionar entre as 18h e as 22h, e dá outras providências.

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