O céu não é o limite! | Planeta escondido, ondas na galáxia, explosão solar e+

Na última semana, os cientistas anunciaram algumas descobertas impressionantes sobre quasares, buracos negros e alguns novos mistérios sobre a Via Láctea. Em nosso Sistema Solar, uma espaçonave pousou a Lua e aconteceu a maior explosão solar dos últimos 7 anos.

Confira essas e outras notícias em nosso resumo semanal dos principais acontecimentos da semana.

O brasileiro que pode ter descoberto um planeta

Um pesquisador brasileiro publicou um estudo mostrando a possibilidade de um novo planeta no Sistema Solar, além de Netuno, a mais de 200 unidades astronômicas do Sol (ou seja, 200 vezes a distância entre o Sol e a Terra). E não, não estamos falando do famoso Planeta 9.


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Ilustração de objetos do Sistema Solar fora de escala (Imagem: Reprodução/Daniel Roberts/Pixabay)

Para isso, foram analisadas órbitas de objetos transnetunianos no Cinturão de Kuiper, revelando órbitas peculiares. As simulações revelam que a massa do planeta hipotético seria equivalente a algo em torno de 1,5 a 3 Terras.

A onda na Via Láctea

Uma estrutura chamada Onda Radcliffe, composta por nuvens formadoras de estrelas, apresentou movimentos ondulatórios. Eles são semelhantes à coreografia conhecida popularmente como “ola”, realizada por torcidas em estádios de futebol.

Representação das oscilações ondulatórias no grande conjunto de nuvens de formação estelar (Imagem: Reprodução/Ralf Konietzka/Alyssa Goodman/WorldWide Telescope)

A estrutura está localizada a 500 anos-luz do Sol, o que é bem próximo em escalas astronômicas, e tem aproximadamente 9.000 anos-luz de comprimento. Os astrônomos ainda não sabem exatamente o que gerou desse comportamento, mas a descoberta pode ajudar a elaborar e a testar hipóteses sobre o fenômeno.

A maior explosão solar dos últimos 7 anos

Conforme o previsto, o Sol segue aumentando sua atividade magnética e, por consequência, vem produzindo explosões. Na quinta-feira (22), foi detectada a erupção mais poderosa dos últimos sete anos, segundo as medições dos serviços de monitoramento do clima espacial.

Foi emitida uma pequena ejeção de massa coronal, mas mesmo assim, nenhum efeito foi registrado em nosso planeta. Isso significa que o evento não causou apagões de rádio, não vai produzir auroras boreais, e muito menos vai resultar em problemas em nossas tecnologias de comunicação. Aliás, você pode conferir como o Sol mudou ao longo dos anos.

O pouso da IM-1

O lander Odysseus pousou na Lua às 20h23 (horário de Brasília) da quinta-feira (22). Essa é a primeira vez em 50 anos que uma espaçonave dos EUA desceu até a superfície lunar.

A Odysseus pousou na borda de Malapert A, próximo ao polo sul lunar (Imagem: Reprodução/Intuitive Machines)

O módulo de pouso, da iniciativa privada Intuitive Machines, demorou cerca de 15 minutos para confirmar o sucesso da alunissagem, até que finalmente a empresa anunciou que tudo correu como o esperado. Antes disso, a Odysseus enviou algumas fotos da Terra.

O quasar mais brilhante já visto 

O quasar J0529-4351 é o novo recordista de objeto mais brilhante já observado no universo: ele brilha cerca de 500 trilhões de vezes mais que o Sol! Além disso, ele tem o buraco negro mais faminto do cosmos, devorando o equivalente a um Sol por dia.

 

Localizado a 12 bilhões de anos-luz de distância, o buraco negro tem massa entre 17 bilhões e 19 bilhões de vezes a do Sol, e aumenta a cada refeição. Por fim, possui um disco de acreção (o anel de plasma alaranjado ao redor do buraco negro) com 7 anos-luz de diâmetro.

O satélite que reentrou na atmosfera 

A Agência Espacial Europeia anunciou a reentrada bem sucedida do satélite ERS-2 às 14h17 (horário de Brasília) da quarta-feira (21). O objeto voou acima do Pacífico norte, entre o Alasca e o Havaí, tendo seu combustível remanescente eliminado como medida de precaução.

Indicação de onde aconteceu a reentrada do satélite ERS-2 (Imagem: Captura de tela/Google Maps)

Dias antes da reentrada, a companhia australiana HEO Robotics divulgou fotos do satélite aproximando-se da atmosfera terrestre. As imagens foram capturadas entre janeiro e fevereiro por câmeras de outros satélites em órbita.

Leia a matéria no Canaltech.

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