Ricardo Nunes corta quase metade da verba de combate à dengue em SP

A prefeitura de São Paulo, sob Ricardo Nunes (MDB), foi representada no Ministério Público do Estado de São Paulo por má gestão de dinheiro público na vigilância epidemiológica. Segundo a representação, assinada pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSol) e pelo vereador Celso Giannazi (Psol), os investimentos contra doenças como a dengue caíram quase que pela metade de 2021 a 2023.

Quando Ricardo Nunes assumiu a prefeitura de São Paulo, após a morte de Bruno Covas, em 2021, a verba da prefeitura paulistana para a vigilância epidemiológica era de R$ 483,9 mil. Um ano depois, caiu para R$ 435 mil (queda de quase 10%). Em 2023, o valor caiu 42% em relação a 2022, para exatos R$ 249.698 mil.

Diante deste cenário, a capital paulista já soma 49.721 casos de dengue, de acordo com a própria prefeitura. Segundo os irmãos Giannazi, a queda de investimento pode estar diretamente ligada ao boom de casos da doença neste ano. Os valores de 2024 ainda não foram computados pelo sistema da prefeitura.

Integrantes da campanha de Nunes à reeleição argumentam que a queda de gastos com vigilância epidemiológica se dá pelo recrudescimento da pandemia de covid-19 e que não faria sentido manter os investimentos naquele patamar.

Os Giannazi pedem que o MPSP instaure um inquérito para investigar a atuação da prefeitura de São Paulo no combate à dengue. Também pedem que a Procuradoria estadual obrigue o prefeito Ricardo Nunes a adotar um plano emergencial contra a doença na capital paulista.

O blog procurou a prefeitura de São Paulo para um esclarecimento. O texto será atualizado com a resposta da gestão Nunes.

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