Estado Islâmico reivindica ataque que matou ministro do Talibã

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O Estado Islâmico (ISIS) reivindicou um ataque realizado nesta quarta-feira (11/12) no Afeganistão, que matou Khalil Haqqani, ex-ministro dos Refugiados do Talibã.

Segundo o grupo extremista, que voltou a ganhar notoriedade no Oriente Médio durante o colapso do regime de Bashar al-Assad na Síria, Haqqani foi assassinado durante um atentado suicida.

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No comunicado, o ISIS afirmou que um de seus membros driblaram as barreiras de segurança do Ministério dos Refugiados e explodiu um colete bomba quando Haqqani saia das dependência do local.

Ao anunciar a morte do ex-ministro dos Refugiados, o Talibã já havia acusado o ISIS de estar por trás da ação.

Khalil Haqqani era apontado pelo governo dos Estados Unidos como membro sênior da Rede Haqqani (HQN), organização paramilitar que lutou contra as forças de ocupação no Afeganistão durante as duas décadas de guerra no país. O grupo é classificado como terrorista por Washington, que oferecia US$ 5 milhões por informações do ex-ministro morto nesta quarta.

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