INSS: quadrilha de médicos ganhou R$ 300 mil com atestados falsos

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (12/12), a Operação Gracioso contra uma quadrilha que fornecia atestados médicos falsos para obter benefício por incapacidade temporária, antigo auxílio-doença.

O esquema contava com a participação de médicos assistentes, uma suposta advogada e um comerciante que cedia o espaço para as reuniões de interessados e cobranças de valores.

São cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comercial nos municípios paranaenses de Curitiba e Ponta Grossa.

A investigação teve início, no âmbito da Polícia Federal, a partir dos indícios de fraudes contra a Previdência Social noticiados pela Polícia Civil do Paraná, após o cumprimento de prisão temporária de uma despachante que estaria cometendo crimes de estelionato contra particulares, ao oferecer “aposentadorias” pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo a PF, não há envolvimento de servidores do INSS. De acordo com informações da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social, que auxiliou nas investigações, o prejuízo supera R$ 300 mil, com base em 70 benefícios por incapacidade temporária concedidos indevidamente.

Os envolvidos poderão responder por estelionato e organização criminosa.

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