Cláudio Castro demite policial ligado ao Povo de Israel

Rio de Janeiro – O governador Cláudio Castro exonerou o policial penal Plínio Brum Almada, acusado de envolvimento com a facção criminosa Povo de Israel.

A decisão, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (12), se baseia em infrações ao Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio.

Brum Almada e outros quatro agentes afastados são investigados por favorecer a quadrilha em atividades ilícitas nos presídios. Segundo apuração, ele teria recebido R$ 52 mil em transações suspeitas.

Investigações revelam esquema milionário

As investigações apontam que a facção movimentou R$ 70 milhões em dois anos. Os cinco policiais penais teriam recebido R$ 437 mil, com pagamentos vindos de presos ou operadores financeiros.

A quadrilha, investigada na Operação 13 Aldeias, aplicava golpes como falsos sequestros, vitimando centenas de pessoas.

Prisão em flagrante no início do ano

Em março de 2023, a Subsecretaria de Inteligência da SEAP prendeu Brum Almada no Presídio Dalton Crespo, em Campos dos Goytacazes. Na ocasião, ele foi flagrado com ervas secas, pó amarelo, R$ 2 mil em dinheiro e um celular, itens entregues por um casal também detido.

Medidas contra policiais envolvidos

A Justiça já havia afastado os cinco policiais penais. A decisão ocorreu após a Operação 13 Aldeias, que investigou a atuação do Povo de Israel nas cadeias do estado. O governo do Rio segue reforçando medidas para combater a corrupção no sistema prisional.

Entenda o caso: Polícia e facção criminosa

  • A facção Povo de Israel opera dentro dos presídios do Rio.
  • Policiais penais são suspeitos de receber dinheiro para facilitar crimes.
  • Operação 13 Aldeias desvendou esquema milionário.
  • Governador determinou a demissão de Plínio Brum Almada.

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