Vídeo: ciclone Chido deixa serviços de saúde de Mayotte destruídos

O clicone Chido atingiu Mayotte, arquipélago francês no Oceano Índico, nesse sábado (14/12), devastando o sistema de saúde do território. Autoridades destacam que os hospitais estão extremamente danificados e os centros de saúde estão fora de operação. Estima-se que centenas de pessoas morreram.

Chido trouxe ventos de pelo menos 225 km/h quando chegou a Mayotte, região localizada entre Moçambique e Madagascar. A agência humanitária da Organização das Nações Unidas disse que 1,7 milhão de pessoas estavam em perigo devido ao ciclone.

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“O hospital sofreu grandes danos causados ​​pela água e destruição, principalmente nas unidades cirúrgicas, de terapia intensiva, de maternidade e de emergência. os centros médicos também não estavam operacionais”, disse a ministra da saúde francesa, Geneviève Darrieussecq.

O ciclone deixou centenas de mortos na região, segundo o prefeito de Mayotte, François-Xavier Bieuville, mas que esperava que o número final de mortos chegasse a “perto de mil ou mesmo vários milhares”.

A autoridade destaca que os estragos foram grandes e ainda estão sendo calculados, visto que o evento climático catastrófico atingiu muitas favelas do território. Pelo menos um terço dos 320 mil moradores de Mayotte vive em favelas.

Ambdilwahedou Soumaila, prefeito de Mamoudzou, capital de Mayotte, afirmou que a tempestade “não poupou nada. o hospital foi atingido, as escolas foram atingidas. As casas foram totalmente devastadas”.

O ministro do interior francês, Bruno Retailleau, viajará para a região, nesta segunda-feira (16/12), junto a 160 soldados e bombeiros para reforçar os 110 já mobilizados, segundo informações de seu gabinete.

Reunião de crise

Emmanuel Macron, presidente francês, fará, às 18h (horário de Paris), uma reunião de crise sobre o desastre.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde, afirmou que a OMS “está pronta para apoiar comunidades que precisam de cuidados de saúde essenciais”.

Estima-se que cerca de 100 mil pessoas vivam clandestinamente em Mayotte, de acordo com o Ministério do Interior da França, o que torna difícil estabelecer quantas pessoas foram afetadas pelo ciclone.

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