Gonet cancela férias para analisar caso de tentativa de golpe

Brasília (DF) – O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, decidiu cancelar suas férias de fim de ano para focar na análise do inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

O caso envolve 40 investigados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu candidato a vice em 2022, Walter Braga Netto, preso no último dia 13 de dezembro.

A Polícia Federal já concluiu a investigação e apresentou os indiciamentos. Agora, Gonet avalia se formaliza denúncia contra os acusados ou arquiva o caso.

A decisão pode ser apresentada até janeiro de 2025, período em que ele estará de plantão no recesso judicial, junto ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Análise acelerada pela prisão de Braga Netto

A detenção de Braga Netto trouxe mais urgência à análise da PGR. Casos envolvendo investigados presos exigem maior rapidez nos trâmites, conforme prevê a legislação brasileira. Gonet, portanto, considera todas as provas apresentadas pela Polícia Federal antes de tomar sua decisão.

Entre os indiciados, além de Bolsonaro e Braga Netto, há outras figuras relevantes no cenário político e aliados do ex-presidente. O inquérito sugere um plano articulado para desestabilizar as instituições democráticas após as eleições de 2022.

Continuidade do trabalho no recesso

No período de recesso, Moraes e Gonet assumem plantões judiciais. Essa organização garante que o caso não sofra interrupções. A eventual apresentação de uma denúncia será analisada diretamente pelo STF, que decidirá se aceita ou não levar os envolvidos a julgamento.

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