Castelinho do Flamengo ganha Galeria Angelo Venosa

Rio de Janeiro – Flamengo – O Castelinho do Flamengo, um dos principais espaços culturais da cidade, será revitalizado e reaberto neste sábado (21/12). A primeira etapa das reformas será marcada pela inauguração da Galeria Angelo Venosa, que ficará localizada no térreo do edifício. A galeria, que faz parte do Programa Cultura do Amanhã da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), abrigará a mostra inaugural do artista plástico Maxwell Alexandre, renomado nome da arte contemporânea.

A exposição chamada “Clube: pinturas de berço” contará com 16 pinturas inéditas do artista, todas em pequenos formatos. As obras foram realizadas com pastel seco e oleoso sobre linho, retratando os banhistas do Clube de Regatas do Flamengo. A abertura será às 16h e, para completar a programação, haverá uma apresentação da DJ Kohama, com um repertório voltado para ritmos brasileiros.

Revitalização do Castelinho

O Castelinho do Flamengo, projetado pelo arquiteto italiano Gino Copede e executado pelo arquiteto Francisco dos Santos, foi construído entre 1916 e 1918. Localizado na Praia do Flamengo, 158, o prédio passará por uma reforma estrutural completa, com previsão de conclusão para agosto de 2025. O imóvel, tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, será revitalizado como parte de um projeto de restauro.

Além da inauguração da galeria, o Castelinho recebe o nome de Oduvaldo Vianna Filho, conhecido como Vianinha, em homenagem ao dramaturgo, ator e diretor de TV que deu nome ao Centro Cultural.

A Arte de Maxwell Alexandre

O artista Maxwell Alexandre, natural da Rocinha, é o primeiro a ocupar a Galeria Angelo Venosa, que será chamada de Pavilhão Maxwell Alexandre 4. A exposição ficará aberta ao público até 16 de março de 2025, com entrada gratuita, e funcionará de terça a domingo, das 10h às 18h.

As pinturas de Maxwell Alexandre foram apresentadas pela primeira vez no início deste ano no Museu Histórico da Cidade, no Pavilhão Maxwell Alexandre 3, na Gávea. A série “Clube: pinturas de berço” é uma obra em que o artista explora a relação do corpo com o ambiente, e é considerada uma das mais relevantes de sua carreira.

Homenagem a Angelo Venosa

A galeria também leva o nome de Angelo Venosa, artista plástico falecido em 2022. Venosa, que se mudou para o Rio de Janeiro ainda jovem, foi um dos maiores nomes da Geração 80, um movimento artístico que se destacou pela busca por uma pintura mais subjetiva e pela liberdade de expressão. Sua trajetória artística foi marcada pelo trabalho inovador e pelo impacto na cena cultural carioca.


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