Sony e AMD se unem para melhorar gráficos e ray tracing com IA nos consoles

A Sony anunciou uma parceria com a AMD para trabalharem juntas no projeto “Amethyst” (Ametista), uma tecnologia de inteligência artificial que vai aprimorar o desempenho gráfico dos próximos consoles, assim como o uso do ray tracing.

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O anúncio foi realizado nesta quarta-feira (18), com Mark Cerny – principal responsável pela arquitetura do PS5 e do PS5 Pro – afirmando que as duas gigantes resolveram unir suas expertises para atingir um novo nível em futuros usos da tecnologia em gaming.

“Começamos outra longa jornada, combinando nossa experiência com dois objetivos em mente. O primeiro é uma arquitetura ideal para o machine learning”, diz Cerny.


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A proposta da Sony é usar machine learning junto às tecnologias da AMD para dar um salto de desempenho gráfico que pode justificar a chegada de uma nova geração de consoles – possivelmente o PlayStation 6. 

“Estamos combinando as lições que a AMD aprendeu de seu roadmap de multigeração RDNA e que a Sony aprendeu do trabalho customizado no PS5 Pro. Porém, o uso de machine learning em jogos não deveria e não será restrito à biblioteca gráfica”, reforça o arquiteto líder do PlayStation. 

 

Apesar da Sony se beneficiar desta união em seu próximo grande console, é importante reforçar que a AMD também produz chips para Xbox e outros dispositivos – como os consoles portáteis. Considerando que esta será uma “via de mão dupla”, é possível que isso auxilie mais videogames no futuro. 

Sony de olho nas IAs e como aproveitá-las

Mark Cerny também afirmou que a Sony está interessada em Convolutional Neural Networks – CNNs. Este tipo de tecnologia, ao invés de ser atribuída aos próprios jogos, é voltada aos componentes. Seu plano é que a AMD melhore sua implementação para que possam trazer novas tecnologias como ray tracing e path tracing em mais títulos. 

A pesquisa e desenvolvimento do projeto será demorada e a expectativa é que leve “múltiplos anos”. Ou seja, é possível que não vejamos isso sendo usado no PS6 – e sim em um possível PS6 Pro ou gerações posteriores. 

Para Mark Cerny, os jogos têm de ser “notavelmente melhores” para justificar um novo videogame – o que acaba esbarrando na fala recente de Shawn Layden, presidente da PlayStation Worldwide Studios. Layden revelou que não veremos um salto similar ao que foi visto entre o PS1 e o PS2 nas próximas gerações. 

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