“Repulsa”: líder de Lula dá bronca em petistas por voto contra governo

Líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT) reclamou dos colegas de partido que votaram contra os projetos que compõem o pacote de corte de gastos proposto pelo Planalto em conjunto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista à coluna, o parlamentou afirmou sentir “repulsa” pelos correligionários que não colaboraram com a votação dos textos, aprovados por uma pequena margem na Casa.

“Acho errado. Quem é governo tem ônus e bônus. Negociamos tanto esse projeto. Têm a minha repulsa os que votaram contra as medidas do governo Lula. Não é projeto de deputado A ao deputado B. Os três projetos o Lula mandou para cá. Melhoramos, fizemos concertações e correções, recuamos, mas tudo no limite da responsabilidade que o presidente e o Haddad têm com o país”, disse.

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O líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em entrevista à coluna Paulo Cappelli
Natália Bonavides (PT) vai às urnas pela Prefeitura de Natal
Deputada federal Erika Kokay (PT-DF)
O deputado Tadeu Veneri (PT-PR)
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Lideranças da Câmara avaliam que PEC é importante para partido

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O líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em entrevista à coluna Paulo Cappelli

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Natália Bonavides (PT) vai às urnas pela Prefeitura de Natal

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Deputada federal Erika Kokay (PT-DF)

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O deputado Tadeu Veneri (PT-PR)

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A deputada Luizianne Lins (PT-CE)

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O deputado Marcon (PT-RS)

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Ao todo, seis parlamentares do PT votaram contra projetos do pacote: Rui Falcão (SP); Natália Bonavides (RN), Dionilso Marcon (RS), Luizianne Lins (CE), Erika Kokay (DF) e Tadeu Veneri (PR). O caso do deputado paulista foi mais chamativo porque ele presidiu o partido de 2011 a 2017, quando a deputada Gleisi Hoffmann assumiu o comando da sigla.

A principal resistência foi ao projeto de lei que restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) limita o aumento do salário mínimo acima da inflação às regras do arcabouço fiscal (com crescimento máximo de 2,5% ao crescimento da despesa primária), entre outras medidas. O texto foi aprovado por 264 a 209 votos.

“Foram duas semanas decisivas que valem para um ano. Votamos três eixos de matérias fundamentais para o país: a reforma tributária, que falta só a publicação da PEC; os projetos da área chamada microeconomia, que o Haddad sempre levantou aqui, sobre seguros, bancos e atividades financeiras; e o pacote de corte de gastos”, disse Guimarães.

Ele afirma que esses projetos aprovados “praticamente garantem o colchão necessário para o país crescer em 2025” e aponta que, mesmo após as alterações do Congresso, deputados e senadores “não desconstituíram a espinha dorsal daquilo que o Governo encaminhou”.

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