Extremistas protestam em cerimônia na Alemanha e pedem expulsão de negros, latinos e muçulmanos

Magdeburg, Alemanha – Durante uma cerimônia em homenagem às vítimas de um ataque ocorrido em um mercado de Natal, extremistas de direita exibiram a bandeira do Império Alemão e proferiram discursos racistas.

O evento, realizado neste sábado (21), reuniu líderes políticos como o chanceler Olaf Scholz e o presidente Frank-Walter Steinmeier, na catedral evangélica de Magdeburg.

Nas proximidades, centenas de manifestantes entoaram frases como “nós somos o povo” e exibiram placas com mensagens de “remigração”, um termo usado para defender a deportação de estrangeiros. Relatos apontaram hostilidade contra jornalistas e atos de racismo explícito durante o protesto.

Bandeira imperial ganha espaço em movimentos extremistas

Grupos de extrema direita têm utilizado a bandeira do Império Alemão como um substituto para a suástica, cujo uso é proibido por lei na Alemanha. Essa bandeira remonta ao período anterior ao nazismo e tem sido um símbolo cada vez mais frequente em manifestações com discursos xenofóbicos.

Crescimento de movimentos extremistas preocupa autoridades

Nos últimos anos, a Alemanha tem enfrentado um aumento nos movimentos de extrema direita, impulsionados pelo crescimento da legenda AfD (Alternativa para a Alemanha). Esses grupos têm promovido ações contra minorias, como negros, latinos e muçulmanos, e causado tensão social com atos públicos.


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Protestos durante evento oficial

A solenidade oficial, marcada para lembrar as vítimas do ataque, contou com a presença de autoridades nacionais. Enquanto isso, os manifestantes de extrema direita aproveitaram a ocasião para criticar políticas de imigração, reafirmando sua agenda com gestos e falas discriminatórias.


Entenda o caso: protestos extremistas na Alemanha

  • Bandeira imperial: Usada como símbolo substituto da suástica em atos de extrema direita.
  • Remigração: Termo usado para defender a deportação de estrangeiros.
  • Hostilidade: Jornalistas relataram agressões verbais e atos de racismo.
  • Crescimento extremista: Movimentos como a AfD ganham força no país.
  • Evento oficial: Manifestantes protestaram durante cerimônia com líderes políticos.

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