Retrospectiva: relembre os melhores momentos do Brasil em Paris 2024

Mais um fim de ano se aproxima, e o Metrópoles preparou uma retrospectiva especial para relembrar os principais momentos esportivos de 2024. Entre os maiores acontecimentos deste ano, as Olimpíadas de Paris ficaram na história como a segunda melhor campanha do Brasil e os jogos em que medalhas inéditas saíram das páginas dos sonhos para entrar para os livros de história.

A delegação brasileira deixou Paris em agosto deste ano com 20 medalhas na mala. Com três ouros, sete pratas e 10 bronzes, o Brasil fez a sua segunda melhor campanha na história das olimpíadas.

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Rebeca levou o ouro na disputa do solo na ginástica

Rebeca Andrade foi reverenciada pelas americanas Simone Biles e Jordan Chiles, no pódio da final do solo feminino
O brasiliense Caio Bonfim levou a medalha de prata inédita na marcha atlética
Bia Souza com o ouro olímpico no judô
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Rayssa Leal conquistou o bronze no skate street feminino

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Rebeca levou o ouro na disputa do solo na ginástica

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Rebeca Andrade foi reverenciada pelas americanas Simone Biles e Jordan Chiles, no pódio da final do solo feminino

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O brasiliense Caio Bonfim levou a medalha de prata inédita na marcha atlética

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Bia Souza com o ouro olímpico no judô

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Medina sofreu derrota difícil nas semifinais do surfe masculino

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Entre as principais conquistas do time brasileiro em Paris, as medalhas inéditas das equipes de ginástica e judô e as vitórias emocionantes de Bia Souza e Rayssa Leal ficaram marcadas no coração do torcedor. Apesar das lágrimas, as derrotas duras no surfe e no futebol feminino também ensinaram lições valiosas ao Brasil.

Relembre os melhores momentos do Brasil nas Olimpíadas de 2024.

Rebeca Andrade faz história

Em Paris, o brilho de Rebeca Andrade reluziu feito ouro e se transformou em uma página especial nos livros de história olímpica brasileira. A brasileira começou a trajetória em Paris liderando a equipe de ginástica artística ao bronze inédito na competição por equipes.

Após o feito histórico, Rebeca protagonizou batalha com Simone Biles e levou as medalhas de prata no individual geral e salto, além do ouro na disputa do solo. Os feitos levaram Andrade a se tornar a maior medalhista olímpica da história do Brasil.

Bia Souza conquista o primeiro ouro

O primeiro ouro do Brasil em Paris demorou a sair, mas veio com um gosto ainda mais especial na vitória emocionante de Bia Souza. A judoca brasileira derrotou a israelense Raz Hershko na final feminina da categoria acima dos 78kg em combate emocionante.

Bia Souza deu declaração emocionante após a conquista em Paris e dedicou a conquista a sua mãe e avó, que havia falecido há dois meses.

Além do ouro, Bia também fez parte do grupo que consquistou a medalha inédita por equipes mista no judô. A modalidade levou quatro medalhas para a equipe brasileira em Paris 2024.

Rayssa Leal é bronze na última manobra

Com emoção até o final, Rayssa Leal levou o bronze na disputa do skate street feminino e se tornou a atleta mais jovem a subir ao pódio em duas edições diferentes de olimpíadas. A fadinha levou a medalha após conseguir a melhor nota da competição na última manobra.

Após a conquista, Rayssa revelou o nervosismo para a última manobra decisiva na competição, mas afirmou ter tido tranquilidade para assegurar seu lugar no pódio.

Caio bonfim conquista prata inédita

De Sobradinho para Paris, Caio Bonfim deixou a capital francesa com a medalha de prata inédita na disputa da marcha atlética 20 km. O brasiliense se tornou o primeiro brasileiro da história ao subir ao pódio da modalidade do atletismo e mandou recado importante sobre a popularização do esporte.

Caio subiu ao pódio após derrotas difíceis no Rio 2016 e Japão 2020. Após a medalha inédita, o marchador revelou que pretende usar a conquista para garantir ainda mais visibilidade à marcha atlética, esporte pouco conhecido e marginalizado pelo preconceito.

Medina sofre com eliminação precoce

Favorito à medalha nas Olimpíadas de Paris, Gabriel Medina sofreu eliminação precoce nas semifinais do surfe masculino, contra o australiano Jack Robinson. A derrota ficou marcada pela falta de ondas em Teahupo’o e as reclamações contundentes do brasileiro pelas condições do mar no momento da competição.

Após a derrota, Medina chegou a pedir por uma piscina de ondas para garantir a isonomia da competição nas próximas Olimpíadas. O surfista brasileiro só cosneguiu surfar uma onda nas semifinais.

Seleção feminina fica com a prata

Após começar a disputa olímpica em situação complicada, a Seleção Brasileira Feminina chegou às finais do futebol depois de 16 anos sem ir para a grande decisão das Olimpíadas. O Brasil chegou à final após vitória emocionante sobre a Espanha, atual campeã do mundo, nas semifinais.

Na grande decisão, as brasileiras sofreram derrota amarga para os Estados Unidos e terminaram com a medalha de prata em Paris 2024.

Domínio feminino

As Olimpíadas de Paris ficaram para a história pelo domínio feminino na capital. Pela primeira vez na história, o Brasil foi a uma olimpíada com uma equipe de maioria feminina. Ao todo, a delegação brasileiro foi formada em 55% por mulheres.

Além de ser maioria na delegação, 13 das 20 medalhas conquistadas pelo Brasil em Paris foram de mulheres, o que totaliza 65% dos pódios do país nas olimpíadas. Além disso, apenas mulheres subiram ao pódio após levar a medalha de ouro em competições na capital francesa.

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