Morador do estado de Nova York encontra mandíbula de mastodonte no quintal

Um morador do estado de Nova York, nos Estados Unidos, fez uma descoberta curiosa no seu quintal — uma mandíbula de mastodonte completa, escavada após o estadunidense notar dois dentes apontando a partir do solo. A espécie, Mammut americanum, viveu no nordeste americano durante a época do Pleistoceno, entre 2,5 milhões e 11 mil anos atrás.

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No país, já foram encontradas inúmeras ossadas dos grandes parentes dos elefantes, como um esqueleto completo de 13.000 anos achado no Parque Hyde, em Nova York, no ano 2000. Na ocorrência recente, a mandíbula do animal estava na cidade de Scotchtown, no condado de Orange, a cerca de 110 quilômetros da ilha de Manhattan, centro de Nova York.

Restos de mastodonte e a Era do Gelo

Após o achado do morador, pesquisadores do Museu Estadual de Nova York e da Universidade Estadual de Nova York visitaram o local para desenterrar completamente o osso, acompanhado do pedaço de um dedo e de uma costela do mastodonte. É a primeira vez que restos assim aparecem no estado em 11 anos, se juntando aos 150 fósseis da espécie ali encontrados, ⅓ deles no condado de Orange.


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Os mastodontes eram diferentes dos mamutes, comendo galhos e folhas com seus grandes dentes, ao contrário das gramíneas dos mamutes (Imagem: Sergiodlarosa/CC-BY-S.A-3.0)
Os mastodontes eram diferentes dos mamutes, comendo galhos e folhas com seus grandes dentes, ao contrário das gramíneas dos mamutes (Imagem: Sergiodlarosa/CC-BY-S.A-3.0)

Ao contrário dos mamutes, que majoritariamente comiam grama, os mastodontes usavam os dentes grandes e massudos para cortar e quebrar galhos, folhas e outras partes de arbustos e árvores. A mandíbula é a peça principal da descoberta, segundo os cientistas, mas o dedo e a costela também ajudam muito na pesquisa, podendo revelar informações importantes sobre a extinta espécie.

Os pesquisadores planejam explorar a área para ver se há mais ossos preservados enterrados por ali, além de analisar os fósseis para descobrir a idade da criatura, bem como sua dieta e outros aspectos, como detalhes de seu habitat. Isso pode ajudar, inclusive, a entender melhor a dinâmica da Era do Gelo no ecossistema da região.

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