Volkswagen entra em acordo com sindicato para evitar demissões em massa

A crise da Volkswagen na Europa já foi assunto aqui no CT Auto, com a reportagem sobre a demissão em massa que a montadora poderia fazer no país. No entanto, ao menos por enquanto, a situação foi revertida. Nos últimos dias, a companhia alemã divulgou um acordo com o IG Metall, sindicato alemão que pressionava contra as demissões.

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Para evitar o corte em massa, algumas soluções foram pensadas. Segundo o sindicato, foram mais de 70 horas de negociação até o resultado final. Para ter sucesso na negociação, o IG Metall abriu mão do pedido de aumento salarial para os trabalhadores.

Em troca disso, a Volkswagen se comprometeu a garantir o emprego de seus trabalhadores até o final de 2030. Sendo assim, a expectativa é que não haja mais as demissões anunciadas e nem o fechamento de fábricas. Porém, algumas coisas vão mudar na marca alemã.


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Volkswagen Golf GTI está confirmado para o Brasil em 2025 (Imagem: Divugação/Volkswagen)

Volkswagen Golf feito no México

Uma das consequências do acordo será o fim da produção do VW Golf atual na Alemanha. Isso não quer dizer que o hatch médio deixará de ser vendido por lá, mas vai deixar de ser fabricado em solo europeu. Só que essa alteração ainda vai demorar alguns anos.

A tendência é que o Golf passe a ser produzido no México a partir de 2027, abrindo espaço para que os carros elétricos da Volkswagen sejam feitos na Alemanha. Inclusive, o futuro sucessor elétrico do modelo, o ID.Golf, deve ser feito em solo alemão a partir de 2029.

O México foi o escolhido para fabricar o Golf por alguns motivos. Primeiro, o país tem acordo comercial com a Europa, então os carros não são taxados. Depois, tem a questão que o salário dos mexicanos é menor do que os europeus, o que pode ajudar a equilibrar os custos da marca alemã.

Produção do Volkswagen Golf deve mudar de local em breve (Imagem: Divulgação/Volkswagen) 

Apesar da manutenção dos empregos e das fábricas na Alemanha, a situação da Volkswagen ainda não está tranquila. Inclusive, o mercado reagiu mal a esse anúncio do acordo com o sindicato, reduzindo as ações da empresa há alguns dias. O temor é que as medidas não causem o efeito necessário para a empresa se recuperar financeiramente. No entanto, somente o tempo será capaz de dizer isso.

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