“Downton Abbey 3” marca o fim da franquia com homenagem a Maggie Smith

 

“Downton Abbey 3” abordará a perda da Condessa-Viúva Violet Crawley, personagem de Maggie Smith, em uma homenagem que ganha maior significado após o falecimento da atriz, ocorrido em 27 de setembro deste ano. Gareth Neame, produtor executivo da franquia, destacou a importância dessa conexão em uma entrevista ao site americano TVLine nesta quinta-feira (26).

“Eu acho que o fato de Dame Maggie ter falecido desde então trouxe uma verdadeira carga emocional para a história que já tínhamos planejado”, afirmou Neame. “A perda da Condessa-Viúva agora parece muito mais significativa, pois vemos os atores interpretando personagens que lamentam a matriarca da família, enquanto os próprios atores lamentam a matriarca da série.”

Ele ainda acrescentou: “Nós nunca veremos alguém como Dame Maggie Smith novamente”.

Produção e elenco do terceiro filme

Dirigido por Simon Curtis, o longa teve as filmagens concluídas durante o verão deste ano e tem estreia marcada para 12 de setembro de 2025. O roteiro é assinado por Julian Fellowes, criador da série e vencedor do Oscar, que também atua como produtor ao lado de Gareth Neame e Liz Trubridge, premiada com o Emmy.

O elenco principal da série britânica retorna, incluindo Hugh Bonneville, Elizabeth McGovern, Michelle Dockery, Laura Carmichael, Jim Carter, Phyllis Logan, Robert James-Collier e Joanne Froggatt. Os atores, que formam a “família Downton”, prestaram homenagens públicas a Maggie Smith após sua morte, aos 89 anos.

Legado de Maggie Smith

Maggie Smith interpretou Violet Crawley em todas as seis temporadas de “Downton Abbey” e nos dois primeiros filmes da franquia, recebendo três prêmios Emmy pelo papel. Sua personagem se despediu do público em “Downton Abbey: Uma Nova Era” (2022), no qual a Condessa-Viúva faleceu, marcando um dos momentos mais emocionantes da franquia.

A atriz, conhecida mundialmente também por seu papel como Minerva McGonagall nos filmes de “Harry Potter”, deixou um legado inigualável na história do cinema e da televisão britânica, tendo vencido dois Oscars na juventude – por “A Primavera de uma Solteirona” (1969) e por “Califórnia Suite” (1978).

Fonte: Terra

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