Bebês do Brasil estão cada vez mais protegidos contra HIV, sífilis e hepatite B

 

Os esforços para impedir a transmissão vertical do HVI, da sífilis e da hepatite B estão apresentando bons resultados no Brasil. Esse tipo de contágio ocorre quando as doenças passam de mãe para filho durante a gestação ou parto. O HIV também pode ser transmitido através da amamentação.

Recentemente, o Ministério da Saúde concedeu a Certificação pela Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e/ou Hepatite B para 60 municípios e três estados. Assim, o país agora conta com 151 municípios (acima de 100 mil habitantes), em 19 estados, com algum tipo de certificação pela eliminação ou selo de boas práticas para HIV, sífilis e/ou hepatite B. No total, já foram distribuídas 258 certificações municipais e dez estaduais para sete estados.

O Ministério da Saúde anunciou que vai solicitar à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de país livre da transmissão vertical de HIV. De acordo com um comunicado da instituição, Socorro Gross, que é representante da OPAS e da OMS no Brasil, disse que o país está próximo de alcançar essa conquista. O pedido será realizado em 2025.

Segundo as diretrizes do Ministério da Saúde, para que a transmissão vertical seja impedida, a primeira medida preventiva são os testes para saber se a mãe e seu(s) parceiro(s) sexuais vivem com HIV, sífilis ou hepatite. Esses exames fazem parte do pré-natal.

Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados pela mãe no momento do parto, independentemente de resultados anteriores. Caso a gestante não esteja vacinada contra hepatite B, precisa fazer o teste para a doença no parto.

Se for comprovado que a mãe vive com alguma dessas doenças, deve iniciar o tratamento medicamentoso durante a gravidez. Após nascer, é possível que o bebê também receba medicamentos preventivos. Nos casos de HVI, recomenda-se que a mãe não amamente.

Fonte: Galileu

 

 

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