Desligue a TV, leia livros: veja quais hábitos reduzem risco de demência

Durante o seu tempo livre, você pega o controle remoto ou um livro? Qualquer que seja sua escolha, saiba que isso impacta a qualidade da sua velhice e as chances de desenvolver (ou não) demência.

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De acordo com uma pesquisa, publicada em novembro em uma revista científica de gerontologia (ciência que estuda o processo de envelhecimento humano) algumas das atividades que fazemos sentados tem um impacto pior do que outras.

Desenvolvido por cientistas da University of South Australia, o estudo demonstrou que, entre as atividades observadas:


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  • ler, ouvir música, rezar, fazer artesanato, tocar um instrumento musical ou conversar com outras pessoas são benéficas, enquanto
  • assistir televisão e jogar videogame, são prejudiciais.

Os resultados se deram após a análise dos padrões de atividade de 24 horas de 397 adultos com mais de 60 anos e dão um norte importante para a prevenção de demências. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 55 milhões de pessoas têm demência, com quase 10 milhões de novos casos a cada ano.

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Em um comunicado à imprensa, a principal autora do estudo, Maddison Mellow, afirmou ser inédita a hierarquização entre comportamentos sedentários entre mais e menos favoráveis.

Além disso, destacou também que o que faz algumas das atividades sedentárias melhores do que outras é o nível de estimulação mental ou engajamento social, pois são benéficos para a função cognitiva.

“Já sabemos que a atividade física é um protege fortemente contra o risco de demência, e isso certamente deve ser priorizado se você está tentando melhorar sua saúde cerebral. Mas até agora, não havíamos explorado diretamente se podemos beneficiar nossa saúde cerebral trocando um comportamento sedentário por outro”, concluiu Maddison.

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