Cher planeja show no Brasil e lança autobiografia que vira filme

Nova YorkCher, uma das maiores estrelas da música pop, confirmou que planeja se apresentar no Brasil e está no centro das atenções com o lançamento de sua autobiografia, que também será adaptada para o cinema.

Aos 78 anos, a cantora reflete sobre uma carreira de seis décadas e traz detalhes de sua vida pessoal, incluindo uma infância marcada por dificuldades e sua relação turbulenta com Sonny Bono.

A cantora, que recentemente lançou um álbum de Natal, também abordou temas como a volta de Donald Trump à Casa Branca, retrocessos nos direitos das mulheres e o impacto da inteligência artificial na música e na arte.

Planos de Cher para o Brasil

Durante entrevista, Cher confirmou que recebeu convites para se apresentar no Brasil. Apesar de não ter datas definidas, a artista mostrou entusiasmo com a ideia. “Claro que gostaria. Quando e se esse momento chegar, vocês serão os primeiros a saber”, afirmou.

A cantora também mencionou que segue ativa, com uma rotina intensa de trabalho. “Enquanto conseguir trabalhar, estarei ótima. Tenho trabalhado muito nos últimos anos”, disse.

Reflexões sobre direitos reprodutivos

Cher não se esquivou de falar sobre temas polêmicos. Ao comentar sua experiência pessoal — sua mãe considerou desistir da gravidez —, reforçou a defesa da autonomia feminina: “A escolha é da mulher. O corpo é dela, e ela tem de estar preparada para cuidar da criança”. Sobre o retrocesso nos direitos reprodutivos nos Estados Unidos, criticou o cenário atual: “Estamos numa direção horrível, e só piora”.

Inteligência artificial na música

Cher também falou sobre os avanços da inteligência artificial, que já reproduziram sua voz em músicas e declarações falsas. “Eu trabalhei por décadas em prol da minha voz, do meu canto, da minha aparência. Parece inadequado, da pior maneira possível, tirar de mim tudo o que lutei para criar”.

A cantora destacou que o Auto-Tune, que popularizou em “Believe”, não deve ser confundido com a IA. “Era só uma ferramenta que ajudava os cantores quando eles não conseguiam atingir uma nota corretamente. Depois, se tornou o que todos usam hoje”.

Autobiografia e adaptação para o cinema

O lançamento de sua autobiografia marca um momento de revisão de sua vida, desde a infância pobre em Los Angeles até o estrelato com Sonny Bono no programa “Sonny & Cher”. Cher revelou que a obra ganhará uma segunda parte e será adaptada para o cinema.

Apesar de estar envolvida na produção do filme, ainda não há roteiro nem atriz definida para interpretá-la. “Sempre é difícil interpretar alguém que canta, dança e se apresenta. Não significa que vão conseguir ser como eu”, explicou.

Momentos marcantes da carreira

Cher também revisitou sua relação conturbada com Sonny Bono. Apesar dos abusos, manteve amizade com ele após o divórcio. “Tínhamos muitas relações dentro desse casamento. Mesmo depois que o deixei, sempre fomos amigos”.

Ela lembrou também de Tina Turner, amiga próxima e ícone da música. “Ela era como nenhuma outra, um ícone. Tina enfrentou problemas durante todo o seu casamento, mas um dia simplesmente foi embora”.

Entenda os planos de Cher para o Brasil e sua trajetória

  • Primeira apresentação no Brasil: Cher confirmou interesse e aguarda definição de datas.
  • Autobiografia e filme: Obra lançada ganhará uma segunda parte e será adaptada para o cinema.
  • Temas abordados: Direitos reprodutivos, inteligência artificial e envelhecimento.
  • Relações pessoais: Detalhes de sua infância e casamento com Sonny Bono.
  • Impacto na música: Pioneira no uso do Auto-Tune e críticas à inteligência artificial.

Com informação da entrevista de Cher a Silas Martí e Pedro Martins, publicada pela Folha de São Paulo, em sua edição on line neste sábado.

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