Polícia procura coronel dono de apartamento que pegou fogo em Campinas

São Paulo — A Polícia Civil ainda não tem notícias do paradeiro do coronel da reserva do Exército Virgílio Parra Dias, de 69 anos, apontado como o dono do apartamento que pegou fogo em Campinas, interior de São Paulo, na noite de sábado (24/2). No imóvel, que estava desocupado, havia mais de 100 armas de fogo, além de munições e uma granada.

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Bombeiros atuaram no resgate das vítimas
Divulgação / Defesa Civil

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Apartamento em que houve explosão ficou totalmente destruído
Divulgação / Defesa Civil

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Registros feitos pelo Corpo de Bombeiros mostram cenário de caos após incêndio
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Cozinha de apartamento atingido pela explosão
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Apartamento ficou revirado
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Segundo a Defesa Civil, 44 pessoas foram resgatadas com ferimentos leves
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Segundo a polícia, o incêndio provocou explosões em série, inclusive com a detonação de uma granada. No total, 44 pessoas foram tiveram de ser resgatadas, 11 delas por rapel. Trinta e quatro moradores foram encaminhados ao hospital após terem inalado muita fumaça. O prédio foi interditado pela Defesa Civil.

Em nota ao Metrópoles, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou que Parra Dias possui certificado de registro válido como atirador, caçador e colecionador (CAC). “Uma perícia está sendo realizada no local para levantamento de mais informações e detalhamento do caso.”

O Comando do Sudeste acrescentou que “militares do Exército acompanham os trabalhos dos órgãos de segurança pública para colaborar com a elucidação dos fatos”.

De acordo com as informações preliminares, mais de 100 armas estavam no imóvel, incluindo fuzis, espingardas e rifles. Pelo menos 98 delas foram destruídas — algumas teriam até derretido. Outras 13 teriam sido localizadas em outro cômodo fora do ponto principal das explosões.

Uma segunda granada, intacta, também foi localizada.

Gravações capturadas durante o trabalho de resgate das vítimas registraram o som de várias explosões. Assista:

O Metrópoles questionou a Secretaria da Segurança Pública (SSP) se o militar da reserva tinha autorização para ter tantas armas, mesmo sendo CAC, mas ainda não obteve retorno.

Perícia realizada no domingo (25/2) apontou que as munições “foram deflagradas em decorrência da alta temperatura”.