Radar que flagra motoristas embriagados já é realidade; conheça

A Inteligência Artificial vem revolucionando os mais diversos setores da sociedade e, no trânsito, o cenário não é diferente. A tecnologia avançada virou aliada para aumentar a segurança dos motoristas e pedestres e, agora, tem como alvo quem consome álcool e, mesmo assim, insiste em pegar o volante do carro: os famosos (e temidos) motoristas embriagados.

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Em algumas cidades da Inglaterra, como Devon e Cornwall, um projeto piloto, desenvolvido em parceria pelas autoridades policiais locais e a Acusensus, fabricante de câmeras e radares, têm deixado os motoristas que curtem “uma cervejinha a mais” de cabelos em pé.

O experimento combina o uso de câmeras e radares dotados de sistemas com Inteligência Artificial embarcada para flagrar quem estiver dirigindo sob o efeito de álcool ou outras drogas.


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Os recursos de IA atuam na análise do comportamento do carro na pista e avaliam, por exemplo, mudanças bruscas de direção, acelerações ou frenagens excessivas sem motivo aparente e “visitas” ao acostamento, entre outros pontos. Dependendo do resultado da busca, a polícia intervém para checar se há algo de errado com o motorista.

Inteligência Artificial vai detectar se o motorista bebeu ou consumiu álcool antes de dirigir (Imagem: Sidral Mundet/Unsplash)

Falta de cinto e uso de celular na mira

Além de atuar para indicar possíveis motoristas embriagados ou sob o efeito de drogas, a IA embutida nas câmeras e radares em algumas cidades da Inglaterra também será utilizada para flagrar outros tipos de delitos comuns ao volante.

Segundo as autoridades locais, os recursos de Inteligência Artificial também foram “treinados” para detectar a b, não apenas do motoristas, mas como dos demais ocupantes, além do uso do celular ao volante, prática considerada tão perigosa quanto a ingestão de álcool.

Geoff Collins, gerente-geral da Acusensus, ressaltou, porém, que a fiscalização precisa agir imediatamente quando a IA detectar alguma irregularidade, e que a observação “humana”, ou seja, tradicional, também seguirá sendo feita de maneira ostensiva para evitar as infrações.

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