Rússia diz ter provas do envolvimento da Ucrânia em ataque terrorista

Agentes russos responsáveis pela investigação do ataque terrorista ocorrido na Crocus City Hall, na região de Moscou, afirmaram nesta quinta-feira (28/3) que têm provas de que os autores do crime tinham vínculos com “nacionalistas ucranianos” e receberam “importantes” valores em dinheiro vindos do país vizinho.

O atentado ocorreu na última sexta-feira (22/3) e deixou mais de 140 mortos. O Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do ataque, mas autoridades russas insistem que a Ucrânia tem envolvimento no ocorrido. A versão é negada pelo governo ucraniano.

Veja momento do ataque: 

“O trabalho realizado com os terroristas detidos, a perícia nos dispositivos técnicos que levavam e a análise das transações financeiras permitiram obter provas de seus vínculos com os nacionalistas ucranianos”, declarou o Comitê de Investigação da Rússia, no Telegram.

O comitê alega que os quatro agressores presos por dispararem contra as pessoas no dia do atentado receberam “importantes somas de dinheiro e criptomoedas provenientes da Ucrânia, que usaram para preparar o crime”.

Prisão de mais um suspeito

Os investigadores anunciaram também que prenderam outro suspeito, acusado de financiar o atentado terrorista.

No total, 12 pessoas foram detidas por envolvimento no atentado. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin, o crime foi cometido por “islamitas radicais” que tentaram fugir para a Ucrânia.

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