Daniela Mercury e Margareth Menezes defendem religiões afro

Salvador – A cantora Daniela Mercury e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, manifestaram apoio às religiões de matriz africana durante um evento em Salvador.

O discurso ocorreu na última quarta-feira (1º), em meio à polêmica envolvendo a cantora Claudia Leitte, que alterou a letra da música “Caranguejo” ao substituir a menção a Iemanjá por Yeshua.

A mudança gerou críticas e resultou em uma denúncia ao Ministério Público da Bahia (MPBA).

Daniela exaltou a importância cultural das religiões afro-brasileiras, afirmando que sua trajetória artística foi moldada por essa herança.

“O axé vem da força que emana de tudo o que é vivo. Nossa cultura nasceu dos terreiros”, declarou a cantora.

Margareth Menezes destaca respeito às origens afro-brasileiras

A ministra Margareth Menezes reforçou a luta contra o preconceito religioso. Segundo ela, as religiões afro são parte essencial da história e cultura brasileira. “Houve perseguições desde o tempo da escravidão. É essencial respeitarmos as origens afro-brasileiras”, afirmou.

A polêmica com Claudia Leitte

A alteração na letra da música “Caranguejo” causou um intenso debate. A substituição de Iemanjá por Yeshua desagradou comunidades religiosas e culturais. O MPBA analisa a denúncia, que acusa a cantora de intolerância religiosa.

Daniela Mercury e a luta contra o preconceito

Durante o evento, Daniela Mercury relacionou o preconceito contra as religiões afro ao racismo estrutural. Para a artista, o respeito à diversidade cultural é fundamental. “Se o Candomblé sofre preconceito, é porque o preto sempre sofreu preconceito”, disse.

Entenda o caso: polêmica com Claudia Leitte e religiões afro

• O que aconteceu? Claudia Leitte alterou a música “Caranguejo”, gerando acusações de intolerância religiosa.
• Quem reagiu? Daniela Mercury e Margareth Menezes defenderam as religiões de matriz africana.
• Por que é relevante? A polêmica trouxe à tona debates sobre racismo e preconceito religioso no Brasil.
• Qual o impacto? O MPBA avalia a denúncia, enquanto o público discute o tema nas redes sociais.

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