Mapeamento corporal e prevenção do câncer de pele

Com a chegada do verão e o aumento da exposição ao sol, é essencial que as pessoas fiquem atentas às alterações em sua pele, principalmente em relação a pintas e manchas. O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, e o diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento eficaz da doença.

O dermatologista Cristiano Kakihara, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, destaca a importância do mapeamento corporal para monitorar a saúde da pele. “O mapeamento é uma ferramenta fundamental para detectar alterações precoces, permitindo acompanhar o surgimento de novas lesões e a evolução das existentes”, explica Kakihara.

Esse mapeamento deve ser realizado por um profissional qualificado, que pode identificar características indicativas de risco. “É essencial que as pessoas façam esse acompanhamento regularmente, principalmente aquelas com histórico familiar de câncer de pele ou que possuem muitas pintas”, aconselha o dermatologista.

Além disso, Kakihara enfatiza a importância da proteção solar. “O uso de protetor solar deve ser uma rotina diária, não importa a estação do ano. Combinado com o uso de roupas adequadas e a evitação da exposição solar nos horários de pico, esses cuidados ajudam na prevenção”, explica.

O especialista também compartilha orientações valiosas para o cuidado da pele com melasma durante o verão. Segundo ele, uma boa higienização da pele é fundamental. “Não adianta usar um creme clareador se a pele não está limpa. Manter o uso de sabonetes adequados, soluções micelares ou tônicas é essencial”, destaca Kakihara.

O protetor solar, segundo o dermatologista, é uma prioridade. “Recomendo aplicar o protetor solar de duas a três vezes ao dia, pois a proteção dura de duas a três horas. Aplicar apenas pela manhã não é suficiente”, adverte.

Kakihara também explica o papel dos cremes clareadores, que ajudam a tratar os pigmentos nas camadas superficiais da pele. “Esses produtos são fundamentais no tratamento do melasma”, afirma.

Em seu consultório, o dermatologista sugere tratamentos como lasers de picos segundos ou lasers fracionados não ablativos. “Esses procedimentos quebram os pigmentos em pedaços menores, facilitando sua eliminação pela pele”, conclui.

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