Inovação rumo ao desenvolvimento sustentável

O mundo passou por transformações que provocaram impactos significativos na maneira como nos relacionamos. A inovação, a digitalização e o compromisso com a sustentabilidade se tornaram imperativos para as empresas que se preocupam com o desenvolvimento da sociedade de hoje e do futuro.

Em um país de economia criativa, a Cosan, com espírito empreendedor, visão estratégica e objetivos bem definidos vem investindo em tecnologia e inovação. Esse é um dos principais direcionamentos estratégicos da companhia que, com portfólio diverso, se transformou em um dos maiores conglomerados do Brasil, com atuação nos setores de energia, óleo e gás, agronegócio e mineração.

“A gente está vivendo tempos de muita transformação na forma como as pessoas compram os bens e consomem, inclusive, informação. Isso é uma realidade, e os grandes grupos empresariais também estão sendo impactados”, afirma Cristiano Barbieri, VP de Inovação e Tecnologia da Compass, holding de gás da Cosan.

Indústria do futuro

Inovar, digitalizar, aumentar a produtividade, reduzir custos e descarbonizar são os pilares da chamada indústria 4.0.

Os lubrificantes são produtos essenciais para movimentar tanto pessoas quanto negócios nesse ambiente fundamental para a economia de qualquer país.

No Brasil, a Moove, uma das empresas que integram o portfólio da Cosan, produz, distribui e oferece soluções em lubrificação para os segmentos automotivo, consumo e industrial, por meio de serviços e produtos que promovem mais eficiência, performance e sustentabilidade nas operações de muitas indústrias que movimentam o país.

A Moove é focada em lubrificantes e o vasto conhecimento do mercado possibilita uma compreensão sólida de como os lubrificantes são usados e como podem agregar valor real aos clientes e consumidores em todos os segmentos em que a companhia opera.

Dos benefícios que podem ser destacados estão:

  • Maior eficiência e performance dos equipamentos.
  • Melhor gestão ambiental por meio da vida útil prolongada dos componentes e redução do consumo de lubrificante e combustível.
  • Maior eficiência energética com menor consumo de energia.
  • Mitigação das emissões de CO2.
  • Mais segurança devido à redução de riscos operacionais durante a manutenção de máquinas e equipamentos.
  • Prevenção significativa de falhas de equipamentos.

Com um time de engenheiros especialistas e dedicados, a Moove desenvolve soluções de lubrificação proprietárias e personalizadas de acordo com a necessidades dos clientes.

“A combinação dos nossos lubrificantes de alta performance com a nossa plataforma de serviços, Moove Engineering Solutions, nos permite entregar aos nossos clientes industriais maior inteligência para tomada de decisão e maior produtividade dos seus equipamentos”, explica Marília Goldschmidt, gerente executiva de Marketing da Moove.

Um exemplo são os serviços de análise de vibração e data analytics. Com base nas análises do óleo usado, ele possibilita que os clientes industriais identifiquem com antecedência qualquer falha ou oportunidade de ajuste nos equipamentos para obter a maior produtividade e disponibilidade das máquinas.

“Nossa plataforma Moove Engineering Solutions incorpora os princípios da Indústria 4.0, como Data Mining, Analytics, Machine Learning e IoT (Internet das Coisas). Esses elementos nos mantêm alinhados com as mais recentes tendências tecnológicas, como também nos capacitam a oferecer soluções altamente personalizadas e eficazes aos nossos clientes”, completa Marília.

O objetivo da Moove é seguir fazendo parte do desenvolvimento do futuro da indústria, oferecendo inteligência, eficiência, segurança e sustentabilidade para todo o ecossistema de negócios.

Trens modernos

Essenciais para a Revolução Industrial no século 18, os trens, comumente, podem ser associados a um modal lento e analógico. Para a Rumo, no entanto, o transporte sobre trilhos tem sido um dos campos mais promissores em termos de inovação e tecnologia.

A empresa de transporte e logística ferroviária do ecossistema Cosan conta com investimento que superam a casa de bilhões de reais em tecnologia, tendo desenvolvido muitos processos que revolucionaram as operações do transporte de cargas nos últimos anos.

Entre essas inovações estão:

  • A implementação do Trip Optimizer, um dos melhores sistemas de condução semiautônoma de trens do mundo, que reduz o consumo de combustível e as emissões de gases de efeito estufa (GEEs).
  • A implantação do Otimizador de Circulação, solução baseada em inteligência artificial (IA) para definição de cruzamento de trens, trazendo mais agilidade e segurança ao controle operacional.
  • A modernização da comunicação terra-trem, implantando 4 meios de comunicação nas locomotivas, entre eles satélite de alta capacidade, rádio e 4G.

Para trazer ainda mais resultado, com milhões de reais de investimento da própria empresa foram colocadas antenas 4G na Serra de Santos para 100% de cobertura da malha, trazendo também benefícios para a população próxima dessa região.

Isso também possibilitou a comunicação em tempo real das centenas de sensores IoT ao longo dos milhares de km da malha ferroviária, que sinalizam itens como trilho quebrado, quedas de barreiras, temperatura das rodas e da via, condições climáticas, entre outros.

As iniciativas implementadas no setor ferroviário, especialmente na Serra de Santos, resultaram em melhorias significativas na comunicação, segurança e produtividade.

A adoção de tecnologias como 4G e comunicação via satélite possibilitaram o monitoramento em tempo real das operações, reduzindo o tempo de comunicação em média de 5 minutos para menos de 3 segundos.

“Temos trens sustentáveis e continuamos investindo em busca de processos cada vez mais modernos. Esses quatro exemplos citados são importantes sistemas que integram tecnologia e inovação no cotidiano das operações da Rumo, fundamentais para o escoamento da produção de grãos do país e para o abastecimento do mercado mundial.” 

Marco Andriola, diretor de Tecnologia da Rumo

Atualmente, 85% das viagens de trens que saem de Santos (SP) até Rondonópolis (MT) e vice-versa, por exemplo, são feitas de forma semiautônoma.

Ou seja, o maquinista permanece na locomotiva, mas as funções mudaram: ao invés da condução, tem maior foco nas condições da via e nas orientações do Centro de Controle Operacional que, por meio de uma rede de comunicação avançada, consegue monitorar todo o trajeto e conferir mais segurança e eficiência à jornada.

“Nós aplicamos inteligência na ferrovia. Essa é a otimização: o trem chegar mais rápido, com segurança e consumindo menos combustível”, ressalta Andriola.

Energia e inovação

A Compass, criada em março de 2020 (oito anos após a Cosan ter adquirido a Comgás), se consolidou como estratégica para a transição energética do país, oferecendo segurança, excelência e eficiência dos serviços no mercado de gás natural e biometano do Brasil. Nada disso teria sido possível sem os investimentos em inovação e tecnologia.

“Quando a gente olha para dentro da Compass, onde estão as nossas empresas de gás, vemos essa transformação tecnológica a nosso favor”, reforça Barbieri.

Segundo ele, com um modelo de inovação aberta, a estratégia de desenvolvimento segue três linhas-mestras: digitalização dos serviços de atendimento para oferecer mais rapidez e resolução de problemas aos clientes; sensorização de toda a rede de distribuição com o objetivo de aumentar o dinamismo e a segurança das operações; e investimento em pesquisa com foco em eficiência energética e sustentabilidade.

“Temos todos os anos projetos desenvolvidos nas empresas de gás que melhoram a qualidade do serviço prestado aos clientes e que promovem, inclusive, a criação de novos serviços”, resume Barbieri. Ele destaca a parceria da Compass com a Orizon na produção de biometano, a partir de resíduo orgânico. As duas empresas operam uma usina de purificação de biogás, dando origem ao biometano.

“Essa busca de biometano a partir do agro e do lixo começa com muita pesquisa e desenvolvimento”, pondera Barbieri.

A rede de distribuição de gás natural das empresas da Compass, que será utilizada também para o biometano, tem cerca de 25 mil quilômetros.

“Conectamos, todos os anos, cerca de 200 mil clientes. Levamos para cada cidade centenas de pessoas para as obras. Ou seja, além de promovermos a universalização do acesso ao gás natural encanado, possibilitamos o desenvolvimento dessas regiões investindo na formação de profissionais para atuarem nas obras e gerando empregos”, acrescenta Barbieri.

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