Como seria o “som” das explosões no Sol? Este vídeo te mostra!

A Agência Espacial Europeia (ESA) publicou um novo vídeo da atividade do Sol flagrada pela sonda Solar Orbiter ao longo dos últimos três anos. O mais interessante é que a sequência mostra as variações na quantidade e intensidade das explosões solares, como também traz o som delas proporcionado pelo processo de sonificação. 

  • Clique e siga o Canaltech no WhatsApp
  • Tempestade solar foi tão forte que deixou tratores “possuídos”; entenda
  • Tempestade solar chega ao fim; saiba por que foi tão intensa

 

O vídeo combina imagens da coroa solar (a atmosfera mais externa do Sol) em ultravioleta, capturadas pelo instrumento da Solar Orbiter, representadas em amarelo, enquanto as explosões solares aparecem na forma de círculos azulados. Por fim, o áudio é o resultado da sonificação produzida a partir das explosões detectadas e da distância entre a espaçonave e o Sol. 

As explosões circuladas em azul são emissões intensas de raios X, que ocorrem quando a energia armazenada em campos magnéticos solares “torcidos” sobre manchas solares é liberada de uma só vez. Você deve ter percebido que os círculos têm diferentes tamanhos — estas variações indicam a intensidade das explosões. Estes fenômenos foram representados por sons metálicos na sonificação. 


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Para estudar o Sol, a Solar Orbiter se move em uma trajetória elíptica ao redor do astro e se aproxima da estrela a cada seis meses. O vídeo mostra o Sol a partir da perspectiva da sonda — perceba que, ora a estrela se aproxima, ora se afasta da câmera. Na sonificação, as diferenças de distância até a estrela foram representadas por um som de fundo, que fica mais alto conforme a Solar Orbiter se aproxima e depois diminui enquanto ela se afasta. 

Lançada em 2020, a sonda Solar Orbiter é considerada o laboratório científico mais complexo já enviado para estudar a estrela do Sistema Solar. Ela captura imagens do Sol de pertinho e se tornou a primeira sonda a observar seus polos, e vem ajudando os cientistas a entenderem melhor a origem do ciclo de 11 anos do Sol, o misterioso mecanismo de aquecimento da coroa solar, entre outros processos.  

Leia também:

Tempestade solar: além de apagões de rádio, o que pode acontecer?

A tempestade solar extrema acabou. Quando é a próxima?

Vídeo: Projeto Tengyun

 

Leia a matéria no Canaltech.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.