GeForce RTX 5090 não atinge nem 30 FPS no Cyberpunk 2077 em 4K sem DLSS 4

Não seria exagero dizer que a GeForce RTX 5090 será a nova GPU mais poderosa do mundo para games, especialmente depois que a AMD abandou o segmento high-end com as Radeon RX 90. Embora apresente grande evolução sobre a RTX 4090, a nova GPU topo de linha da NVIDIA ainda não é capaz de lidar com jogos pesados com Path Tracing sem o DLSS.

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Segundo a página oficial da NVIDIA (ou na descrição do vídeo abaixo), onde ela apresenta as novidades da arquitetura Blackwell, a RTX 5090 roda Cyberpunk 2077 em 4K, com preset gráfico no máximo e modo Overdrive (Path Tracing) a menos de 30 FPS com o jogo rodando nativamente e no trecho específico divulgado pelo Time Verde, vale destacar.

DLSS 4 salva a RTX 5090 nesse cenário

Em um vídeo apresentando as vantagens do DLSS 4, com destaque para o Multi Frame Generator (gerador de múltiplos quadros), tecnologia exclusiva das GeForce RTX 50, a NVIDIA nos mostra um salto gigante de desempenho, saindo da performance entre 25-28 FPS com CP2077 rodando nativamente, e passando de 240 FPS com o DLSS 4.

 

Esse é um salto de performance de cerca de 9x e ele foi atingido com o multiplicador de frames no modo 4X, Ray Reconstruction e Super Resolution no modo performance, ou seja, renderizando em 1080p e escalonando para 4K.

O ganho de desempenho não é a única coisa que acontece nessa situação, já que o NVIDIA DLSS 4 conta com otimizações no Ray Reconstruction e Super Resolution. Por isso, a qualidade de imagem também é melhor.

Vale lembrar que Path Tracing, que é a implementação total de ray tracing em um jogo, é extremamente pesado para uma placa de vídeo. A RTX 4090, por exemplo, tem dificuldade em manter 20 FPS em alguns trechos (isso depende muito da complexidade da cena).

 

Mas essa história toda é boa ou ruim? A NVIDIA defende que tecnologias como o DLSS (ou AMD FSR e Intel XeSS) chegaram para aprimorar não só o desempenho, mas também a qualidade gráfica, especialmente com o trabalho via machine learning que vai aperfeiçoando a experiência com o tempo.

Saberemos como a GeForce RTX 5090 lida com Path Tracing em resolução nativa (sem DLSS) quando ela chegar em 30 de janeiro no mercado global.

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