Governo brasileiro se manifesta sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) se manifestou sobre o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas para interromper das hostilidades na Faixa de Gaza. Em nota, o governo brasileiro comemorou a decisão.

“Se confirmado oficialmente pelas partes envolvidas, o acordo interrompe conflito que, em 15 meses, vitimou fatalmente mais de 46 mil palestinos, com grande proporção de mulheres e crianças, e mais de 1.200 israelenses, além de mais de 160 jornalistas e 265 funcionários das Nações Unidas”, diz o comunicado do Itamaraty.

Cessar-fogo

  • A informação sobre o acordo foi divulgada nesta quarta-feira (15/1) pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
  • Segundo o republicano, os reféns da guerra devem ser libertados em breve.
  • Desde agosto de 2024, uma proposta de cessar-fogo entre Israel e Hamas é discutida com a mediação de Catar, Estados Unidos e Egito.
  • Ao longo dos meses, no entanto, as discussões não avançaram em meio a desentendimentos de ambos os lados sobre os termos da proposta.
  • O esboço da proposta de paz para a Faixa de Gaza foi apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio do último ano. Ela foi aprovada no Conselho de Segurança da ONU meses depois, como uma resolução.

No comunicado, o governo brasileiro também estimula as autoridades envolvidas a respeitarem “os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária a Gaza, assim como a assegurarem as condições necessárias para o início do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil”.

“O Brasil apela pela retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos e reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital”, finaliza a nota.

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