PCDF diz que “lamenta profundamente” delegado ter atirado em mulheres

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lamentou o fato de um delegado da corporação ter atirar na esposa, em uma empregada e em uma enfermeira na manhã desta quinta-feira (26/1). Os crimes foram cometidos no Condomínio Santa Mônica, em São Sebastião, e no Hospital Brasília do Lago Sul.

“A instituição lamenta profundamente os fatos, e manifesta solidariedade às vítimas e a seus familiares”, afirmou a PCDF. O policial foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PMDF) após o crime.

Após balear a esposa e uma empregada, o delegado Mikhail Rocha e Menezes (foto em destaque), da 30ª Delegacia de Polícia, entrou no Hospital Brasília do Lago Sul e atirou em uma funcionária.

O policial foi até o centro médico buscar atendimento para o filho de 7 anos, que estaria vomitando. A reportagem apurou que o delegado ficou irritado por não conseguir atendimento prioritário e disparou contra uma enfermeira.

A vítima, identificada como Priscila Pessoa, foi atendida no local. Ela estava estável e passava por cirurgia. Ela era avaliada por um neurocirurgião, já que fragmentos do projétil atingiram a coluna dela.

O policial civil (foto abaixo), que estava afastado das funções havia 30 dias. Após a prisão, foi levado para a Corregedoria da PCDF. Por estar em aparente surto, não deve prestar depoimento imediatamente.

Em nota, o Hospital Brasília informou que as atividades “seguem sem nenhum prejuízo assistencial aos pacientes”.

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Delegado Mikhail baleou três pessoas no local

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Fachada do Residencial Santa Mônica

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Caso aconteceu nesta quinta-feira (16/1)

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Após crime, delegado fugiu com o filho de 7 anos

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Homem foi até Hospital Brasília, no Lago Sul, onde baleou mais uma pessoa

Hugo Barreto/Metrópoles

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Homem foi localizado e preso pela PMDF

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Vítimas hospitalizadas

A esposa do policial, Andrea Rodrigues Machado Menezes, 40 anos, e a empregada, identificada como Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45 anos, foram levadas para o Hospital de Base (HBDF).

A Corregedoria da Polícia Civil (PCDF) investiga o caso.

Colaboraram: Jade Abreu, Samara Schwingel e Thalita Vasconcelos