Maga das brasilidades, Rachel Reis tem calma para fazer próximo álbum: ‘Me superar’

Rachel Reis é a voz por trás de “Bateu”, parceria com os Gilsons, música parte da trilha sonora de “Renascer”. Mas o remake não é a primeira novela que a cantora de 26 anos emplaca na Globo. Ela também é dona de “Maresia”, que tocou em “Fuzuê”, trama exibida de março a agosto do ano passado.

“Fiquei muito feliz. Primeiro, porque sou noveleira. Assisto novela desde criança e vejo ‘Renascer’ desde o primeiro capítulo. Não perco por nada. Quando eu ouvi na novela, falei: ‘Meu Deus, que orgulho!’. Na hora que ouvi minha voz, meu olho ficou cheio de lágrima”, diz Rachel em conversa com a Billboard Brasil.

“Achei que combinou demais! Fiquei muito empolgada, porque parece que foi feita para a novela. Vejo as pessoas comentando e adicionando a música em playlists relacionadas. Percebo essa movimentação nas redes sociais. ‘Bateu’ tem crescido muito nas últimas semanas.”

No ano passado, a cantora foi indicada ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum de rock e música alternativa em português com o disco de estreia “Meu Esquema”.

“A ficha ainda não caiu. Parece que foi assim uma ilusão. Ainda não entendo o que rolou, mas foi muito bonito, especial, chique e assustador também [risos]. Do nada, me pediram para apresentar uma categoria”, conta.

“Fiquei deslumbrada de ver que meu álbum de estreia chegou naquele lugar, mesmo com tantas complicações. Não é fácil lançar um disco, né? A gente fica no meio de um tiroteio para dar certo.”

Rachel Reis (Edgar Azevedo/Divulgação)

“Maresia”, divulgada em 2021, é seu maior hit, até o momento. “Ela quase não foi lançada. Tinha receios sobre ela, porque sentia que poderia ir para lugares que eu não teria controle, porque era muito chiclete, muito fácil de pegar. Era idiotice da minha parte”, diz Rachel.

A visão da cantora mudou e a música foi lançada nas plataformas de streaming.

“Parece que o crescimento dela não tem fim. Me alegro pelo sentimento das pessoas que estão descobrindo a música, que gostam. Às vezes dá uma enchida de saco de cantar o mesmo repertório muitas vezes. Fico doida para lançar algo novo, mas sinto muito orgulho.”

O caminho até aqui

Rachel cantou em bares por dois anos, até ficar “de saco cheio de cantar músicas dos outros” e decidir entrar na faculdade. A cantora fez um semestre de Direito e mudou de curso. Ela se forma em Publicidade e Propaganda ainda em 2024.

“O barzinho é uma escola para entender o que você está fazendo. Mas também não pode ser romantizado. A gente canta de noite, sendo mulher, e também não é bem remunerada. Passamos por situações [ruins] porque estamos expostas a assédio”, conta.

“Fiquei de saco cheio de cantar música dos outros e entrei na faculdade. Em 2019, a música começou a rodear minha vida de novo. Tive vontade de compor e trabalhar com música de outras formas. Entendi como funcionava o mercado, o que eu poderia fazer e não parei desde então.”

Rachel planeja lançar o próximo álbum em 2025, mas quer trabalhar no projeto com muita calma. “Sinto que consigo me blindar das cobranças externas. Internamente, sempre me cobrei para fazer coisas boas para mim e para outras pessoas”, explica.

“Sinto que tenho um olhar mais atento e apurado para o que vou fazer esteticamente. Tenho outras referências, bagagens e histórias para poder compor um novo disco. Estou ansiosa para poder fazer o que não fiz no anterior e poder me superar.”

Rachel Reis (Luan Martins/Divulgação)

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