AGU aponta rede profissional por trás de fake news econômicas

Brasília – A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que as fake news relacionadas a agentes e programas econômicos do governo são criadas por uma “estrutura profissional, financiada e bem organizada”.

A informação foi divulgada por um integrante do órgão, que preferiu não se identificar, ao blog de Daniela Lima, no g1.

Entre os casos investigados, destaca-se a disseminação de declarações falsas atribuídas a Gabriel Galipolo, presidente do Banco Central, e a Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Essas mentiras impactaram negativamente o cenário econômico e geraram incertezas no mercado.


Rede coordenada e impactos no mercado

A AGU identificou ações coordenadas que envolvem falsidades disseminadas por perfis de investimentos e influenciadores digitais. Declarações falsas de Gabriel Galipolo chegaram à cúpula do Banco Central, levantando dúvidas sobre a veracidade das informações.

No final de 2024, uma cotação falsa do dólar apareceu no Google enquanto o mercado estava fechado. A empresa explicou que foi induzida ao erro por um serviço terceirizado de monitoramento, mas as investigações apontam indícios de impulsionamento dessa informação.

Casos de deepfake e fake news

O ministro Fernando Haddad também foi alvo de um deepfake sobre o suposto “imposto do cachorrinho”. Além disso, o governo enfrentou desinformação relacionada à suposta taxação de transações via Pix, uma medida já descartada.

A AGU acredita que todos esses episódios estão conectados em um bloco maior, que inclui núcleos políticos, executores e financiadores. A linha de investigação está sendo conduzida com apoio da Polícia Federal (PF).


Entenda o caso: fake news e impactos econômicos

  • Estrutura profissional: A AGU identificou uma rede organizada e financiada por trás das fake news.
  • Gabriel Galipolo: Declarações falsas atribuídas ao presidente do Banco Central geraram dúvidas no mercado.
  • Fernando Haddad: O ministro foi vítima de um deepfake com informações fabricadas.
  • Cotação falsa do dólar: O Google exibiu valores incorretos, levantando suspeitas de impulsionamento.
  • Ação conjunta: AGU e PF investigam os responsáveis por essas ações coordenadas.

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