Review Pixel Watch 3 | o smartwatch com o sistema mais limpo do mercado

O Google Pixel Watch 3 chegou como a nova opção da empresa de Mountain View para quem busca um smartwatch com sistema completo, mas prefere uma interface mais limpa. Com Wear OS “puro”, ele se destaca por entregar um sistema fluído e mais discreto. 

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Testamos esse modelo pelas últimas semanas e agora contamos o que achamos dele, assim como seus prós e contras e se ele é uma boa opção entre os concorrentes. 

Nota geral do analista para o Pixel Watch 3: 5 | Design: nota 5 | Bateria: nota 3,5 | Monitoramento de saúde: Nota 2 | Tela: Nota 5 | Software: Nota 5
 

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Prós

  • Sistema limpo e intuitivo
  • Design confortável
  • Opções de tamanho para pulsos pequenos ou largos
  • Boa duração de bateria

Contras

  • Recursos de monitoramento de saúde limitados
  • Aplicativo desorganizado e lento
  • Monitoramento de sono pouco confiável

Interface limpa com Wear OS “puro”

O principal destaque do Pixel Watch 3 é, assim como seus antecessores, a interface limpa, com Wear OS em seu estado mais puro. Este é o relógio que melhor mostra a proposta do Google para seu sistema operacional de smartwatches, já que não tem nenhuma modificação — assim como acontece com o Android nos celulares Pixel. 

Assim, ele entrega um software bem intuitivo, discreto e agradável de navegar. Durante o uso, não notamos nenhum tipo de travamento ou engasgo no sistema. Isso é justificado tanto pela interface limpa quanto pelo hardware potente do Snapdragon W5 Gen 1.

Pixel Watch 3 tem Wear OS “puro” com design intuitivo (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

No dispositivo, você pode ver e responder mensagens recebidas no celular, navegar em aplicativos de mapas, como Maps ou Waze, usar o gravador de voz, calculadora, entre outros. Mas o principal é o suporte para Play Store, que permite baixar diversos apps otimizados para Wear OS. 

Dessa forma, você pode instalar aplicativos como Spotify ou YouTube Music e ouvir músicas direto do relógio, sem precisar levar o celular quando sai para caminhar, por exemplo. Ele também é compatível com WhatsApp, e dá para logar sua conta diretamente no vestível. 

Ele também conta com NFC para pagamentos por aproximação, com suporte para a Carteira do Google. 

O aplicativo para o celular, porém, é um pouco lento e desorganizado. Notei, durante o uso, que ele demorava até para baixar e definir watchfaces no relógio — coisa que geralmente é bem simples. 

“A interface é o principal ponto positivo do Pixel Watch 3. Por ter a versão mais pura do Wear OS, o relógio entrega uma interface limpa e simples de usar. Além disso, o suporte a Play Store torna seu sistema mais completo e independente do smartphone.”

— Bruno Bertonzin

Design e construção

O Pixel Watch 3 possui duas versões de tamanhos — uma menor com caixa de 41 mm e uma maior, com 45 mm. Assim, ele é indicado tanto para quem tem pulso mais fino quanto mais largo. 

Pixel Watch 3 tem design confortável e elegante (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

A caixa do relógio é feita em alumínio e a pulseira, por padrão, é de fluoroelastômero, sendo possível comprar acessórios extras com outros materiais. O visual é bem elegante, e as bordas curvadas da tela deixam o dispositivo ainda mais bonito. 

Na lateral, há dois botões, sendo uma coroa giratória — que permite navegar entre as opções sem tocar na tela — e um de ação rápida. Esses botões são pré-definidos e não permitem customização. 

O relógio é bem leve, o que o torna extremamente confortável, até mesmo para dormir com ele no pulso. Durante exercícios, também, mas o uso prolongado pode incomodar um pouco, por conta do suor.

Rastreamento de atividades

O Pixel Watch 3 conta com vários modos de atividades físicas, inclusive aquáticas. Assim, você pode usá-lo em praticamente qualquer exercício que fizer, desde interno até externo, como caminhada, corrida, bicicleta, etc. 

A vantagem é que ele conta com GPS integrado, então você pode sair para caminhadas, por exemplo, sem levar o celular e ainda ter todos os dados de trajeto registrados. 

Pixel Watch 3 oferece vários modos de rastreamento de atividades físicas, mas é pouco preciso (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

O rastreamento das atividades é confiável, e ele identifica com precisão cada passo ou quilômetro andado, por exemplo. Porém, eu achei que ele demora muito para iniciar automaticamente uma atividade, e também é lento para pausar quando você para de andar. 

Monitoramento de sono e saúde

O que mais incomodou durante os testes é a baixa utilidade dos recursos de monitoramento de saúde. Ele tem oxímetro, mas só funciona durante o sono, e você não consegue medir o nível de oxigênio no sangue a qualquer momento, como acontece em outros relógios.

Além disso, ele também não conta com ECG, algo que já está presente em concorrentes como Apple Watch, Galaxy Watch e Huawei Watch D2. Em resumo, ele permite apenas verificar o batimento cardíaco contínuo e o nível de estresse.  

Monitoramento de saúde do Pixel Watch 3 deixa a desejar (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Quanto ao monitoramento de sono, ele consegue identificar com precisão cada etapa, como sono leve, profundo, REM e o tempo acordado. Porém, notei uma falha no registro do horário que acordava. Em alguns casos, eu acordava, ficava deitado por mais uma hora, mas ele mostrava que eu acordava apenas quando levantava. 

Bateria com boa duração

A bateria do Pixel Watch 3 não chega a ser tão boa quanto a de fitness trackers que oferecem mais de uma semana de uso, mas tem uma “longa duração” se comparada com modelos como Galaxy Watch ou Apple Watch.

Bateria do Pixel Watch 3 é simples, mas oferece mais autonomia do que os Galaxy Watch (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Aqui, com todas as notificações ativadas, ela durou aproximadamente dois dias — o que é uma boa autonomia, considerando que os alertas de apps costumam consumir bastante carga. 

Caso você desative esta função ou diminua a quantidade de alertas para apps específicos, é possível que ele chegue a uma duração um pouco maior, de três dias ou mais.

“Com um monitoramento de saúde e atividades físicas mais básicos, a bateria é outro ponto em que o Pixel Watch 3 mais se destaca, já que ele oferece uma autonomia maior do que o Galaxy Watch ou Apple Watch.”

— Bruno Bertonzin

Concorrentes diretos

Os principais concorrentes do Google Pixel Watch são o Galaxy Watch 7 e o Huawei Watch GT 5 Pro. Não coloco o Apple Watch como rival, pois o relógio do Google não é compatível com iPhone e o da Maçã não é compatível com Android.

O modelo da Samsung oferece a menor autonomia de bateria, mas se destaca por oferecer um rastreamento de saúde e atividades físicas completos, além de um sistema bem robusto, assim como o Pixel, que permite o download de apps mais interessantes. 

O Huawei, por sua vez, também tem ótimos modos de exercícios e saúde tem uma bateria que dura bem mais, podendo chegar a mais de uma semana de uso. No entanto, o sistema é bem simples e não tem suporte para aplicativos como Spotify, WhatsApp, entre outros. 

Galaxy Watch 7 é uma boa alternativa ao Pixel Watch 3 (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

Já o Pixel entrega um sistema com Wear OS puro, bem intuitivo e completo, mas peca no monitoramento de atividades e saúde, com pouca funcionalidade. 

Quanto à faixa de preço, o Galaxy Watch 7 já é encontrado no Brasil entre R$ 1.200 e R$ 1.500, o Huawei Watch GT 5 Pro custa de R$ 1.500 a R$ 2.000, e o Pixel não é vendido no Brasil e, nos Estados Unidos, custa a partir de US$ 299 — algo em torno de R$ 1.800 em conversão direta. 

Vale a pena comprar o Pixel Watch 3

Vale a pena comprar o Pixel Watch 3 apenas se você tem um celular Pixel e deseja ter um ecossistema de dispositivos do Google. O vestível tem seus prós e contras, mas ele só compensa se você realmente faz questão de ter todos os aparelhos da mesma marca. Ele oferece um design confortável, elegante e uma interface bem limpa com Wear OS “puro”, que permite uma navegação fluída e bem intuitiva. Além disso, a bateria dura mais que a do Galaxy Watch.

Porém, seu sistema de monitoramento de saúde e rastreamento de atividades físicas é limitado, e os apps de configuração e gerenciamento são lentos e pouco funcionais. Mas o que o torna menos viável é a dificuldade de compra, já que ele não é vendido oficialmente no Brasil e, para importar, fica mais caro do que os concorrentes.

Assim, se você não faz questão de ter um ecossistema Google Pixel, as alternativas encontradas já no Brasil, como Galaxy Watch ou Huawei Watch, fazem mais sentido no dia-a-dia e te oferecem mais recursos. 

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