Ministro de Bolsonaro, Guedes defendeu taxar Pix, relembram internautas após fake news da direita

Brasília – São Paulo – Internautas resgataram declarações do ex-ministro da Economia Paulo Guedes defendendo a taxação de transações digitais, incluindo o Pix. O debate ganhou força após a Receita Federal revogar uma medida de fiscalização do sistema de pagamentos instantâneos em meio a uma onda de desinformação.

Em 2020, durante o governo Jair Bolsonaro, Guedes afirmou que o Brasil deveria “tributar transações digitais” como alternativa para desonerar a folha de pagamento das empresas. Contudo, a proposta não avançou durante sua gestão.

Reações nas redes sociais

Usuários do X (antigo Twitter) criticaram as antigas declarações de Guedes. “Paulo Guedes propôs tanto o imposto da Shein quanto o imposto do pix. A nossa sorte é que Guedes não conseguiu entregar praticamente nada em seus 4 anos”, escreveu Gabriel Brust.

Outro internauta, João Motta, comentou: “O mais engraçado nessas fake news de bolsonarista sobre taxação do Pix é que na verdade quem realmente era a favor de taxar operações financeiras como Pix e Teds era ele mesmo: Paulo Guedes”.

Contexto da polêmica

A discussão ressurgiu após o governo federal revogar uma instrução normativa da Receita que ampliava o monitoramento de transações financeiras. A medida gerou uma onda de desinformação sobre uma suposta taxação do Pix.

Enfim, o Ministério da Fazenda publicou uma Medida Provisória garantindo a gratuidade do Pix e proibindo a cobrança diferenciada entre pagamentos via Pix e dinheiro em espécie.

Entenda o caso: A polêmica do Pix e as declarações de Paulo Guedes

• Origem: Instrução normativa da Receita Federal sobre monitoramento de transações financeiras
• Fake news: Disseminação de informações falsas sobre taxação do Pix
• Reação do governo: Revogação da norma e publicação de MP garantindo gratuidade do Pix
• Declarações de Guedes: Ex-ministro defendeu taxação de transações digitais em 2020
• Repercussão: Internautas resgatam falas de Guedes e criticam posicionamento do governo anterior
• Contexto atual: Debate sobre fiscalização e transparência nas transações financeiras

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