Avião supersônico mais rápido do mundo voará a 5.000 km/h

A China vem se transformando na maior potência mundial quando o assunto é carro elétrico e, ao que tudo indica, também está alguns anos à frente dos concorrentes em relação à aviação, pois está prestes a lançar o avião supersônico mais rápido do mundo.

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A Lingkong Tianxing Technology, especializada na área aeroespacial, confirmou que em breve dará início aos testes com o Cuantianhou, que será capaz de voar em velocidades de até 5.000 km/h ou, em termos técnicos, Mach 4.2.

Para se ter uma ideia do quão absurdo é esse número, o avião mais rápido do mundo com tripulação, atualmente, é o Lockheed Martin SR-71, também chamado de Blackbird. Ele já atingiu 3.700 km/h. Em termos de aviação comercial, a discrepância é ainda maior, já que a aeronave mais rápida do mundo em 2025 é o Airbus A380, com velocidade máxima declarada de 1.078 km/h.


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O grande responsável por tanta velocidade é o sistema de propulsão ramjet Jindou-400S, que combina um ramjet tradicional com compressor e motor de propulsão rotativa. O resultado é um empuxo aproximado de 4.000 newtons.

Supersônico para voos comerciais nos planos

O Macaco Voador, nome do avião supersônico chinês na tradução literal para o português, não decolará de maneira tradicional. Ele será lançado por um foguete transportador até alcançar uma altura de 20 mil metros e, de lá, passará a voar de forma autônoma.

Deng Fan, engenheiro-chefe da empresa, comentou, em comunicado, que os voos do avião supersônico mais rápido do mundo serão feitos em alturas entre 20 e 100 quilômetros acima do nível do mar. Isso significa que o Macaco Voador atuará em porções da estratosfera, mesosfera e termosfera inferior — acima das altitudes máximas de aviões comerciais, mas abaixo de satélites em órbita.

Segundo o executivo, embora seja um avião supersônico, o Cuantianhou irá provar que esses voos são seguros para também serem feitos comercialmente, ou seja, com passageiros a bordo.

Se tudo der certo, a ideia da empresa é lançar um jato maior, o Dasheng (Rei Macaco, na tradução), a partir de 2026. Isso faria o tempo de um voo intercontinental comum cair de 10 horas para 2 ou 3 horas e, sem dúvida, causaria uma revolução no setor aéreo.

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